Demanda cresceu tanto das montadoras quanto da reposição, em especial no segmento de veículos comerciais
Levantamento do desempenho de vendas da Anip, a associação que reúne os fabricantes de pneus no País, apresentado na terça-feira, 13, registra um aumento de 11% das entregas em março. No mês passado, montadoras e mercado de reposição receberam 4,9 milhões de unidades contra 4,4 milhões de pneus vendidos no mesmo período do ano passado.
As entregas cresceram tanto para as montadoras quanto para mercado de reposição. As linhas de montagens de veículos receberam no mês passado mais de 1,6 milhão de pneus, volume 17,4% superior ao de março de 2020, quando as fábricas absorveram 988,7 mil unidades. Para o varejo, na mesma base de comparação, as vendas ultrapassaram 3,8 milhões de unidades, 9,2% maior sobre os 3,4 milhões distribuídos há um ano.
Com o resultado de março, a indústria de pneumáticos encerrou o primeiro trimestre do ano em alta de 5,4%, ao somar 14 milhões de pneus entregues ante 13,3 milhões negociados nos três primeiros meses do ano passado.
Por aplicação, as vendas de pneus destinados a veículos de passeio somaram em março 2,4 milhões de unidades, aumento de 2,3% sobre o volume do mesmo mês de 2020, quando registrou o mesmo patamar de 2,4 milhões. Mas embora os automóveis tenham participado com quase 50% nas vendas totais, foram as entregas para os segmentos de veículos comerciais que mais se destacara no mês passado.
Os pneus para os pequenos caminhões, furgões e vans, as vendas de março alcançaram 713,7 mil unidades, crescimento de 31,6% em relação ao volume de um ano atrás, de 542,1 mil. Na faixa acima, da qual a Anip define como pneus de carga, indicados para caminhões e ônibus, montadoras e reposição absorveram 711,7 mil unidades, alta de 15,5% sobre o volume entregue em março de 2020, de 616,4 mil.
Para motocicletas, categoria que a Anip apresenta somente o mercado de reposição, as vendas registraram expansão de 18,5% em março para 954,1 mil pneus contra 805,4 mil entregues há um ano para o varejo.
No que diz respeito ao comércio exterior, a indústria de pneus finalizou o exercício dos primeiros três meses do ano com déficit superior a US$ 14,6 milhões. Enquanto as exportações somaram US$ 239 milhões no período, em queda de 3,3%, as importações acumularam US$ 253,6 milhões, valor 25,6% maior do que o registrado um ano antes. Em unidades, de janeiro a março os fabricantes exportaram 3,4 milhões de pneus, uma alta de 4,1%. As importações, no entanto, praticamente dobraram de 6 milhões de unidades acumuladas no primeiro trimestre de 2020 para 11,9 milhões anotadas nos três meses passados.
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