Poucos dias antes de lançar o Tiggo 3X, seu quinto SUV, a Caoa Chery anunciou nesta segunda-feira, 19, ter ultrapassado 50 mil veículos fabricados no Brasil. A maior parte, perto de 30 mil unidades, saiu da fábrica de Anápolis, GO, e o restante da planta de Jacareí, SP, primeira base produtiva da marca fora da China.

Na unidade industrial paulista são fabricados hoje o Tiggo 2 e os sedãs Arrizo 5 e Arrizo 6. O Tiggo 3X, na verdade a terceira geração local do Tiggo 2, será o quarto produto a sair da linha de montagem inaugurada em 2014 e que, então sob o comando da montadora chinesa apenas, tinha no planejamento atingir 50 mil unidades já em seu primeiro ano de operação.

Foi só mesmo a partir de 2018, com a compra da operação pela Caoa, que os Chery começaram a chegar às ruas em número mais relevante e o ritmo produtivo a crescer. Para isso, o grupo brasileiro rapidamente encerrou a produção do pioneiro e quase desconhecido Celer e, logo depois, do subcompacto QQ e embarcou com vontade na onda dos utilitários esportivos.

Com novos e melhores veículos amparados por maciças campanhas publicitárias, algo nunca igualado pela Chery chinesa, a marca foi alçada a outro patamar e viu a rejeição inicial dos consumidores cair subitamente. Dos cerca de 65 mil veículos Chery negociados no Brasil desde 2015,  85% chegaram às ruas após aaquisição da Caoa.

O Tiggo 5X é, de longe, o modelo de maior sucesso na curta trajetória da Caoa Chery. Sozinho, responde por 40% das vendas da marca. Encerrou o ano passado como o 15º SUV mais vendido entre mais de quarenta opções no mercado e, com 8,8 mil emplacamentos, ficou a poucas unidades do Citroën C4 Cactus e à frente do Volkswagen Tiguan.

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Na planta de Anápolis já foram montadas 20 mil unidades desde seu lançamento, em 2018. Depois dele, foram apresentados os Tiggo 7 e o Tiggo 8, ambos também montados no complexo goiano, onde o Grupo Caoa fabrica ainda modelos da Hyundai.

A Caoa Chery foi a 11ª marca de automóveis mais vendida em 2020, com 20,1 mil licenciamentos.  Só no primeiro trimestre de 2021 acumulou outros 6,4 mil veículos entregues, quase 14% de crescimento sobre igual período do ano passado, aponta a Fenabrave. No mesmo período, a média do mercado paontou recuo de 6,5%.

“ Temos um plano sólido de crescimento”, afirma Marcio Alfonso, CEO da Caoa Chery, que no fim do ano passado, ainda antes do recrudescimento da pandemia, chegou a estimar vendas 70% maiores em 2021, chegar a cerca de 34 mil veículos, portanto.


Foto: Divulgação

George Guimarães
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