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Volvo e SSAB se unem em prol do aço livre de combustíveis fósseis

Os primeiros caminhões-conceito devem ser desenvolvidos ainda este ano

A Volvo e SSAB iniciaram parceria para a produção dos primeiros veículos do mundo com aço livre de combustíveis fósseis. Ambas assinaram acordo de colaboração em pesquisa, desenvolvimento e fabricação em série de caminhões e máquinas com o novo material, que usa hidrogênio em sua composição.

Os primeiros veículos-conceito devem ser apresentados já neste ano na Europa e a produção em série em menor escala será iniciada em 2022. As duas empresas também trabalharão juntas para otimizar o uso de aço nos produtos da Volvo em relação ao peso e qualidade.

“Estamos determinados a ser uma empresa neutra para o clima até 2050, alinhado ao Acordo de Paris”, comentou Martin Lundstedt, presidente e CEO do Grupo Volvo, ao revelar a parceria. “Além de oferecer veículos e máquinas livres de emissões quando em operação, também revisaremos os materiais, como aço, usados em nossos produtos e, gradualmente, mudaremos para alternativas livres de combustíveis fósseis. Este é um passo importante no caminho para transportes totalmente neutros para o clima”.

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De acordo com Martin Lindqvist, presidente e CEO da SSAB, a iniciativa representa um salto gigante em direção a uma cadeia de valor totalmente livre de combustíveis fósseis até o cliente final: “Vamos trabalhar junto com nossos clientes para reduzir seu impacto climático e, ao mesmo tempo, fortalecer sua competitividade. Vemos uma nova revolução verde emergindo”.

Segundo a siderúrgica, o desenvolvimento de uma cadeia de valor livre de combustível fóssil, da mina aos
produtos de aço acabados, ocorrerá no âmbito da iniciativa Hybrid, que a empresa vem impulsionando junto à LKAB e Vattenfall desde 2016.

Uma planta piloto está em funcionamento desde agosto de 2020 e em breve começará a produzir volumes menores de ferro esponjoso usando hidrogênio. Este material será usado para fazer o aço a ser utilizado na parceria com a Volvo e que terá oferta em escala comercial a partir de 2026.

Foto: Divulgação/SSAB