Modelo entrega mais autonomia e chega em duas versões por R$ 205 mil e R$ 220 mil, além de disponível em programa de assinatura
A Renault reforça sua estratégia de eletrificação da mobilidade no País com o lançamento da nova geração do Zoe. O modelo traz argumentos mais convincentes com as evoluções técnicas pelas quais passou, especialmente no que diz respeito a flexibilidade de carregamento e autonomia.
Chega por aqui em dois níveis de acabamento, a Zen, por R$ 204.990,00, e a Intense, por R$ 219.990,00. O carro também será oferecido no programa de assinatura da marca On Demand em planos a partir de R$ 3.890,00 por mês.
Peça fundamental em diversos projetos da montadora, dos programas de compartilhamentos de veículos às inciativas que buscam metas de carbono neutro, o novo Zoe, agora com sobrenome E-Tech, passa a entregar mais capacidades. Revisto pela engenharia, que demandou investimento de € 280 milhões, o modelo ganhou bateria 52 kW/h contra 41 kW/h da geração anterior. Sem aumento de massa ou dimensão, a nova bateria proporciona aumento de 25% de capacidade, o que permitiu elevar a autonomia para 385 km.
A bateria ainda ampliou as possibilidades de recarga. O Zoe agora traz tomada do tipo CCS que, na prática, combina conectores para recargas em correntes alternada ou contínua. O aprimoramento permite flexibilidade para reabastecimento em qualquer ponto, das tomadas caseiras passado pelos terminais de 22 kW às estações com até 50 kW que, no caso, bastam 30 minutos para recuperar alcance próximo a 160 km.
“O novo Zoe é mais um passo de uma revolução elétrica que Renault promove no País. Uma trajetória que começou em 2013 com frotistas e, hoje, soma mais de 350 veículos elétricos da marca, o maior parque do segmento em circulação no Brasil”, destaca Bruno Hohmann, vice-presidente comercial da fabricante no Brasil. “Já são mais de 270 mil Zoe vendidos no mundo desde 2012, quando foi lançado na Europa. Ao longo do tempo adquirimos conhecimento. Lançar carro elétrico é fácil, conhecer o ecossistema é outro ponto.”
Na estratégia de vendas, a Renault tem a companhia da WEG e da EDP, já parceiras em outros projetos, para oferecer consultoria em relação à instalação de equipamentos de recargas, seja residencial ou empresarial. Hohmann adianta que, em breve, “lançamento de aplicativo ampliará a experiência com o novo Zoe”.
Além das atualizações visuais, o modelo recebeu aprimoramentos internos e recursos inéditos em relação à geração anterior. No painel, display de 10 polegadas apresenta parâmetros do carro, por exemplo, indicador de consumo. A central multimídia em tela sensível ao toque permite acesso e controle de todas as funcionalidades, como também espelhamento de smartphones Android ou IOS.
Itens de segurança e conveniência estão reunidos em pacote de assistentes de direção, como sensores de estacionamento, de ponto de cego, assistente de saída em rampa e mudança de faróis automática entre alto e baixo ao detectar veículo no sentido contrário.
O novo Zoe traz motor de 135 cv e torque de 245 Nm (25 kgfm). De acordo com a Renault, entrega desempenho semelhante a um motor 2.0 aspirado. No caso do elétrico da marca, acelera de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos e alcança velocidade máxima de 140 km/h.
A Renault prefere não projetar o volume que espera negociar. Revela, porém, que dos 200 Zoe já vendidos no País, volume que representa 10% da frota circulante de modelos puramente elétricos, 80% foram vendas para empresas, como também os emplacamentos cresceram 60% em 2020 sobre o exercício de 2019.
Para o lançamento, toda a rede de concessionária está envolvida, porém, a marca conta com 16 pontos especializados na venda de elétricos no Brasil em 12 cidades. Segundo a fabricante, presença que permitir cobertura de 70% do mercado.
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Fotos: Renault/Divulgação
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