As importações de autopeças dispararam no primeiro trimestre, atingindo US$ 3,5 bilhões este ano contra os US$ 2,4 bilhões do mesmo período de 2020, uma alta de 42,7%. Em contrapartida, as exportações recuaram 4,2%, baixando de US$ 1,58 bilhão para US$ 1,51 bilhão no mesmo comparativo, o que elevou o déficit comercial do setor em 2021.
De acordo com dados divulgados no site do Sindipeças, o resultado negativo da balança comercial chegou a US$ 1,99 bilhão, com expressiva alta de 127% em relação ao valor registrado nos primeiros três meses do ano passado (US$ 878,9 milhões).
Em março, particularmente, as exportações somaram US$ 576, com alta de 9,2% sobre os US$ 527 milhões de idêntico mês de 2020. As importações, no entanto, subiram bem mais nesse mesmo comparativo. Atingiram US$ 1,76 bilhão, elevação de 121,2% sobre total de US$ 797 milhões em autopeças compradas no exterior em março do ano passado.
No comparativo do acumulado do ano, as exportações para a Argentina tiveram aumento de 22,9%, de US$ 329,4 bilhões para US$ 405 milhões, e as destinadas aos Estados Unidos cresceram 4,4%, de US$ 251,6 milhões para US$ 262,7 milhões. Também as vendas para a Itália cresceram 95,8%, chegando a US$ 73,8 milhões.
Houve redução nas exportações para o México, de 20,7%, de US$ 205,7 milhões para US$ 179,9 milhões, e para a Alemanha de 9%, para US$ 107 milhões.
No caso das importações, as provenientes da China cresceram 51,3% no trimestre, atingindo US$ 612 milhões este ano, e de 60% no caso dos Estados Unidos, que chegaram a US$ 354,8 milhões.
Foto: Divulgação/Eaton
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