Após cinco anos sob o comando de Lyle Watters, executivo que encaminhou os planos e movimentos que determinaram o fim da produção de seus veículos da empresa no Brasil após um século, a Ford Brasil e América do Sul têm novo presidente. É o brasileiro e administrador Daniel Justo, atual responsável pelas finanças da Ford na região.

Justo, que acumula 24 anos de carreira no grupo e passagem nos Estados Unidos, se reportará a Steven Armstrong, que a partir da semana que vem, oficialmente, passa a coordenar a reestruturação da montadora na América do Sul, onde agora, após o encerramento da produção de veículos em Camaçari, BA, e São Bernardo do Campo e  Taubaté, SP — que seguirão, entretanto, fazendo peças e componentes nos próximos meses — tem apenas em operação a unidade de Pacheco, na Argentina, e uma pequena joint-venture no Uruguai, para fabricar o utilitário Transit.

Da planta argentina sai a Ford a Ranger, curiosamente a líder de vendas da marca no Brasil, após o fim da oferta nas concessionárias, em fevereiro, dos útlimos nacionais Ka, Ka Sedan e EcoSport.

Armstrong conhece bem os desafios que tem pela frente. Durante quase 5 anos, até 20216, presidiu a subsidiária brasileira da montadora Brasil para ser substituído exatamente por Watters, que seguirá para a China. Em julho, ele assumirá a direção da divisão de automóveis no maior mercado global, responsável por cerca de um terço das vendas de veículos em todo o mundo.

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Foto: Reprodução

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