Com 164 mil emplacamentos de automóveis e comerciais leves, o mercado automotivo fechou abril com queda de 7% sobre as 177,1 mil unidades comercializadas em março, porém com expressivo crescimento de 220% em relação a abril do ano passado (51,4 mil veículos), quando as vendas no País praticamente paralisaram por causa das medidas de isolamento social impostas pela chegada da pandemia.
Apesar da retração em números absolutos no comparativo mensal, as vendas médias diárias apresentaram alta de 6,7%, passando de 7.712 unidades em março para 8.232 em abril. Com relação ao mesmo mês de 2020 (2,563 unidades), o crescimento chega a 221%.
No acumulado do primeiro quadrimestre, foram emplacados 663,9 mil automóveis e comerciais leves, alta de 13,7% em relação a ao mesmo período do ano passado (583,9 mil). Vale reforçar, contudo, que o mercado praticamente parou no quarto mês de 2020, o que contribui para o desempenho positivo deste ano. No primeiro quadrimestre de 2019, antes portanto da disseminação da Covid-19, o setor vendeu total de 801,3 mil veículos leves no País.
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De qualquer forma, os números deste ano podem ser considerados favoráveis, visto que o setor ainda enfrenta paralisações por causa de medidas de isolamento adotadas em março em diferentes localidades do País e, principalmente, decorrentes de falta de peças, principalmente semicondutores.
A General Motors, por exemplo, paralisou suas operações de Gravataí, RS, em março, e só deve retornar em junho. Lá é produzido seu carro-chefe, o Onix, que perdeu a liderança do mercado nos últimos meses para a Fiat Strada. A Fenabrave somente divulgará os números de abril em seu site na terça-feira, 4, e a Anfavea promete para a sexta-feira, 7, o anúncio dos números totais da indústria, que incluem produção e exportações, além do mercado interno.
Foto: Divulgação/VW
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