A Ford entrou rápida e definitivamente para o clube das marcas de nicho no Brasil. No mês passado, após décadas compondo o pódio das vendas ao lado de Volkswagen, GM e Fiat, seus licenciamentos limitaram-se a 3,5 mil veículos. Foi somente a 10ª marca mais negociada, com participação de 2,2%.
E isso porque estão incluídas na conta ainda 1.347 unidades dos finados Ka, Ka Sedan e EcoSport, que deixaram de ser fabricados, mas que ainda estavam disponíveis na rede de revendedoras da marca.
Como outras 2 mil unidades foram apenas da picape Ranger, na prática, a Ford vendeu somente 200 unidades dos automóveis de passeio e que seguirá ofertando aqui: leia-se os SUV Edge e Territory e o esportivo Mustang.
A montadora, assim, tende, já em maio, sem a “xepa” de produtos nacionais, a não aparecer nem entre as 20 marcas de automóveis mais vendidas e perder até mesmo para empresas acostumadas a negociar poucas centenas de veículos mensalmente.
Em abril, por exemplo, a Porsche foi a 20ª colocada, com 372 esportivos vendidos, quase o dobro do que conseguiu a Ford com sua linha vigente.
A marca, porém, terá a partir do fim deste mês o reforço do Bronco. Mas o SUV importado do México não mudará o novo patamar de participação de mercado, já que ingressará na linha acima do Territory, com preços superiores a R$ 200 mil.
Menos ruim que a Ranger continua com bom desempenho entre os comerciais leves. Foi a 5ª picape mais vendida em abril, a mesma posição que alcançou no primeiro quadrimestre, quando respondeu por 7,6 mil dos 19,7 mil licenciamentos totais da Ford.
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Foto: Divulgação
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