O impacto provocado pela pandemia na distribuição de carga e no comércio elétrico esquentou a disputa na categoria de caminhões leves. Com o aumento da demanda nas entregas de mercadorias, a Mercedes-Benz é a marca que tem aproveitado melhor.
De acordo com os dados de emplacamentos da Anfavea, no primeiro quadrimestre do ano, enquanto o mercado do segmento cresceu 35,7% em relação ao mesmo período do ano passado, para perto de 3,5 mil unidades, a fabricante de São Bernardo do Campo (SP) anotou expansão de 51,7%, com pouco mais de 2 mil unidades negociadas.
A linha Accelo foi responsável por 57,7% das vendas de caminhões leves, com a versão 1016 na liderança ao encerrar os quatro primeiros meses, somando mais de 1,1 mil emplacamentos, o que representou participação de 33,6%.
“Distribuição urbana, VUC, comércio eletrônico, transporte de bebidas e setor hortifrutigranjeiro puxam as vendas de leves no País. Mas a versatilidade do Accelo torna nossos caminhões indicados também para mais aplicações, como carga seca, baú frigorífico, isotérmico e de alumínio, plataforma de autossocorro e outros”, resume em nota Ari de Carvalho, diretor de Vendas e Marketing Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.
O desempenho do modelo da Mercedes-Benz permitiu desbancar o Volkswagen Delivery 9.170, líder isolado até o ano passado, quando fechou o exercício com mais de 36% das vendas em um mercado de 8,8 mil unidades. No primeiro quadrimestre, a família de caminhões leves Delivery permitiu à fabricante de Resende (RJ) registrar aumento de 14,7% nas vendas com pouco mais de 1 mil unidades, participação de 29,7%.
Com os emplacamentos da Iveco, de 283 caminhões leves de janeiro a abril, em alta de 45,1% na comparação com os mesmos meses de 2020, as três montadoras responderam por 80,5% dos licenciamentos da categoria que, nas vendas totais do mercado de caminhões, participaram com 9,7%.
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Foto: Mercedes-Benz/Divulgação