Desde 2015 a linha de montagem do modelo na fábrica de Curitiba operava somente em um turno de trabalho
Em resposta ao aumento da demanda pelos caminhões VM, a Volvo reiniciou na quinta-feira, 20, o segundo turno na produção da linha do modelo. A última ocasião na qual a fábrica de Curitiba (PR) operou em regime semelhante na montagem dos semipesados da marca foi entre 2011 e 2015.
Ao adotar a medida, “a fábrica passa a ter todos os processos de manufatura de caminhões, motores, caixa de câmbio e cabines em dois turnos de produção”, resume em nota Cyro Martins, vice-presidente de manufatura da Volvo.
Segundo a fabricante, a família VM tem apresentado crescimento nos emplacamentos desde o ano passado, quando somou mais de 3,5 mil unidades de todas as versões, em alta de 24%, e “continua a dar sinais positivos em 2021”, como observa Alcides Cavalcanti, diretor executivo de caminhões Volvo.
Pelos dados de licenciamentos consolidados pela Fenabrave, no primeiro quadrimestre do ano, o transportador absorveu 1,09 mil unidades apenas dos modelos carros-chefes VM 270 e VM 330, volume 44,7% superior ao registrado no mesmo acumulado do ano passado. O modelo encerra o período com quase 12% de participação na categoria de semipesados.
A linha de caminhões VM, no entanto, reúne diversas versões com vocação para atender diversas aplicações, desde urbanas e rodoviárias, como também em operações fora de estrada. O modelo também é ofertado em configurações rígidas e como cavalo-mecânico.
A decisão retomar dois turnos na linha VM coincide com o marco produção de 70 mil unidades do modelo produzidas em Curitiba desde 2003, quando foi lançado. O veículo foi desenvolvido para atender aos mercados da América Latina e iniciou uma nova etapa na operação da marca, até então produtora no País apenas de caminhões e ônibus pesados.
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Foto: Volvo/Divulgação
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