Estudo da KPMG ((http://home.kpmg/br/pt/home/insights/2021/04/negocios-nova-realidade.html) sobre a retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano da pandemia da covid-19 mostra que a indústria automotiva permaneceu estável no estágio “transformar para emergir”. ”

“Nesta etapa, estão empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio para emergirem mais fortes”, explica a consultoria.

“O setor automotivo ainda enfrenta desafios relevantes. Há falta de insumos básicos, demanda reprimida, câmbio elevado acelerando o movimento de nacionalização de peças e sistemas. Os carros usados estão com desempenho de vendas superior ao dos carros novos, mas isso não está ligado à falta de carros zero km no mercado e sim ao baixo preço, além de aceleração de ofertas de veículos por assinatura, como forma de diminuir a percepção de custos do carro novo. Falta uma estratégia de exportação mais robusta e diversificada”, analisa Ricardo Bacellar, líder do setor de Industrial Markets e Automotivo da KPMG no Brasil.

Segundo a KPMG, a indústria automobilística brasileira deve trabalhar sobre:

– Revisão do orçamento e fluxo de caixa do exercício, com foco na liquidez.
– Foco em redução de custos operacionais.
– Foco na eficiência de gestão de estoques (produtos acabados e peças).
– Revisão de acordos com fornecedores e dealers.
– Avaliação de oportunidades de M&A entre fornecedores e dealers para torná-los mais estruturados.
– Revisão de modelos de supply chain.
– Medidas de apoio governamental setorial.
– Fortalecimento de estratégia de diversificação de negócios e vendas online.
– Presença maior nos meios digitais, aceleração de ofertas de veículos por assinatura, como forma de diminuir a percepção de custos do carro novo.
– ESG como um drive fundamental da gestão estratégica da indústria.

“A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos. Aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, principais desdobramentos s neste último ano, lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados”, enfatiza Jean Paraskevopoulos, sócio-líder de Clientes e Mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul.

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Foto: Divulgação

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