Arquitetura modular será adotada em outros futuros veículos da montadora, até mesmo comerciais leves
Oprimeiro utilitário esportivo da Fiat ainda não teve o nome oficialmente definido nem mesmo sua data de lançamento, que ocorrerá em algum momento do segundo semestre. Mas o modelo já tem lugar de destaque na história de 45 anos da marca no Brasil por determinar a entrada da Fiat no maior segmento de vendas do mercado interno, responsável por 30% dos licenciamentos, e inaugurar a plataforma Modular Architecture, conhecida com MLA.
A nova arquitetura da Stellantis, desenvolvida na América do Sul e produzida em Betim, MG, será base para vários produtos Fiat e, faria muito sentido, talvez de outras marcas do grupo na região. Modular, pode dar origem a qualquer tipo de carroceria de automóvel e até mesmo comerciais leves.
A Stellantis enfatiza que no SUV, que contará com motores turbo e aspirado, a MLA já virá acompanhada de novas suspensões dianteira e traseira, sistema de direção específico, novas transmissões e arquitetura elétrica apta para uso mais intenso da eletrônica, como sistemas de auxílio à condução.
O projeto da MLA arregimentou 200 profissionais entre técnicos, engenheiros, time de campo e fornecedores. Só os cálculos, calcula a Stellantis, consumiram mais de 5 mil horas. Os testes de rodagem em estradas, pistas de testes e simuladores somaram 2 milhões de quilômetros em 24 meses.
“As demandas por plataformas inéditas são um desafio enorme, mas a melhor resposta para os carros que virão, com novas unidades de potência e exigências em termos de dirigibilidade, conforto e de segurança. Estamos olhando anos à frente”, afirma Marcio Tonani, responsável pelos Centros Técnicos de Engenharia para a América do Sul.
O executivo, porém, faz questão de frisar que as plataformas que hoje servem de base aos atuais modelos Fiat nacionais seguirão em produção por algum tempo. “São ainda muito competitivas”, justifica.
O projeto da MLA arregimentou 200 profissionais entre técnicos, engenheiros, time de campo e fornecedores. Só os cálculos, calcula a Stellantis, consumiram mais de 5 mil horas. Os testes de rodagem em estradas, pistas de testes e simuladores somaram 2 milhões de quilômetros em 24 meses.
Foto: Divulgação
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