As exportações, em contrapartida, cresceram 10,1% no ano. Déficit comercial supera US$ 2,9 bilhões, expansão de 155%.
Dados da balança comercial divulgados pelo Sindipeças em seu site indicam alta de 65,6% na importações de autopeças no primeiro quadrimestre deste ano, com compras no valor de US$ 5,02 bilhões, dos quais US$ 803 milhões, ou 16% do total, vieram da China. As exportações, no mesmo comparativo, ampliaram-se em apenas 10%, atingindo US$ 2 bilhões nos primeiros quatro meses de 2021.
No mesmo período do ano passado, quando a produção mundial do setor foi afetada entre os meses de março e abril por causa da disseminação da pandemia da Covid-19, as importações ficaram na faixa de US$ 3 bilhões, com US$ 495 milhões em autopeças adquiridas da indústria chinesa. As exportações nos primeiros quatro meses de 2020 ficaram na casa de US$ 1,87 bilhão.
A partir dos resultados do primeiro quadrimestre de 2021 e do ano passado, verifica-se uma relevante alta de 155% no déficit comercial do setor, que chegou a US$ 2,96 bilhões no acumulado até abril, ante total de US$ 1,06 bilhão há um ano.
De acordo com o Sindipeças, as vendas externas de autopeças atingiram US$ 550,1 milhões em abril, com pequeno recuo em relação a março (US$ 576,3 milhões) e decréscimo de 87,4% no comparativo com o mesmo mês do ano passado (US$ 293,6 milhões), o que é reflexo do fechamento dos principais mercados no quarto mês de 2020 por causa da Covid-19.
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“A despeito da intensidade das variações, vale notar que nos últimos dois meses as exportações retomaram o patamar que haviam apresentado no último trimestre de 2020, isto é, ao redor de US$ 500 milhões”, destaca o Sindipeças em seu relatório da balança comercial.
As importações totalizaram US$ 1,5 bilhão, também com queda em relação a março, de 14%, mas com expressivo incremento de 153,2% sobre abril de 2020 (US$ 576 milhões), “por conta das motivações conhecidas”, informa a entidade que que representa indústria brasileira de autopeças..
Do lado das exportações até abril, Argentina, Estados Unidos e México seguiram como principais mercados de destino. Para as importações, China, Alemanha e Estados Unidos representaram os principais parceiros comerciais das autopeças brasileira.
Foto: Pixabay
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