No primeiro caso, são dez dias em Taubaté e São José dos Pinhais. A montadora japonesa ainda não definiu datas.
A escassez mundial de semicondutores, que perdura desde o final do ano passado, está se agravando e gerando novos gargalos nas linhas de produção de veículos do País. Agora é a vez de a Volkswagen, que até então não tinha suspendido operações por causa desse problema, anunciar a suspensão das linhas em São José dos Pinhais, PR, e Taubaté, SP, por 10 dias, a partir de 7 de junho.
Também a Nissan adotará medidas similares, mas ainda está avaliando datas e período das paralisações. Confirma apenas que haverá paradas em junho, em alguns dias espaçados. A General Motors, que está com as operações suspensas em Gravataí, RS, desde março, não confirma retorno no início de junho como havia programado inicialmente.
Com relação à parada de seis semanas programada para a fábrica de São Caetano do Sul, SP, a GM alega que nesse caso é uma adequação para incorporação de uma nova picape na linha local. Mas admite, em comunicado, que “considerando a dinâmica da pandemia e os impactos na cadeia de suprimentos, estabelecemos junto com o sindicato medidas com o objetivo de manter empregos”.
A Volkswagen, por sua vez, emitiu comunicado ressaltando que até o momento nenhuma unidade da empresa tinha sido afetada em maior escala pela falta de componentes. Conforme havia revelado o presidente e CEO para a América Latina, Pablo Di Si, na quinta-feira, 27, durante lançamento do SUV Taos, o comunicado destaca que o time da montadora no Brasil tem trabalhado intensamente e com sucesso, internamente e em parceria com a matriz, para minimizar os efeitos da escassez de semicondutores”.
“Entretanto – conclui o texto -, com o agravamento do cenário e com base na situação atual, presumimos que o fornecimento de semicondutores continuará a ser limitado ao longo das próximas semanas e, por essa razão, as fábricas de São José dos Pinhais e de Taubaté suspenderão as suas operações por 10 dias, a partir do próximo dia 7”.
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Foto: Divulgação/VW
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