Operação brasileira é a primeira do grupo alemão fora da Europa
Considerada a maior fábrica de virabrequins pesados forjados do mundo, a fábrica da thyssenkrupp em Campo Limpo, SP, completa 60 anos. A planta, alojada em área de 1,2 milhão de m², remonta aos primóridos da indústria automobilística brasileria, foi a primeira unidade fabril da thyssenkrupp fora da Europa e já superou 20 milhões de peças fabricadas.
Com 2 mil funcionários, o complexo pode produzir até 130 mil toneladas forjadas anualmente, 800 mil virabrequins forjados e usinados e ainda cerca de 2 milhões de bielas médias e pesadas, além de pontas de eixo, cubos de roda, peças para suspensão e componentes semiusinados para caixa de transmissão.
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Todo esse portfólio é destinado a montadoras instaladas no Brasil e também exportadas para a Europa, América do Norte e outros mercados sul-americanos. A capacidade produtiva instalada de virabrequins está muito perto do limite. As nove linhas em operação têm trabalhado no ritmo de 760 mil peças anuais.
“Temos linhas mais recentes que já são 100% automatizadas e empregamos também tecnologias de indústria 4.0, o que é fundamental para os mais altos padrões de qualidade do mercado”, enfatiza José Carlos Cappuccelli, CEO da thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo.
Segundo a empresa, o conhecimento de engenharia acumulado ao longo dessas seis décadas da operação brasileira é repassado para todo o grupo, que congrega atividades em 60 países e faturou €29 bilhões no ano fiscal de 2019/2020 — perto de R$ 3 bilhões arrecados nos mercados sul-americanos.
Nesse sentido, a empresa cita a participação de profissionais brasileiros como responsáveis pela constituição das fábricas da divisão Forged Technologies no México e China, e transferência de outros para plantas nos Estados Unidos, México e Índia, também dirigidas por brasileiros.
Campo Limpo está integrada aos planos mundiais do grupo de alcançar a neutralidade em carbono até 2050 e estuda diversas fontes de energia alternativa, inclusive o etanol.
“Estamos em constante diálogo com o mercado sobre as apostas nos combustíveis do futuro, em particular o etanol e o hidrogênio verde, a fim de continuarmos altamente competitivos e aproveitarmos as oportunidades dentro do próprio grupo”.
Foto: Divulgação
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