A tradicional fabricante de implementos rodoviários Guerra, de Caxias do Sul (RS), prepara o reinício de suas atividades, interrompidas há quatro anos por falência. O retorno deverá ser marcado pela produção de um semirreboque graneleiro, a ser entregue em setembro.
A massa falimentar da Guerra foi arrematado em leilão por R$ 90 milhões, em março, pela LIH, empresa do Grupo I.Ried, também proprietária da Rodofort. Para retomar as atividades, está programado por volta de R$ 10 milhões, valor destinado à recuperação e manutenção de maquinário, compra de matéria-prima e contratação de mão-de-obra.
“O cronograma de reativação está caminhando dentro do previsto e, em breve, os produtos da Guerra estarão novamente rodando pelo Brasil afora”, conta em nota Alves Pereira, diretor-geral da Rodofort.
O retorno da Guerra já envolve 30 pessoas, encarregadas de verificar o estado dos equipamentos e limpeza das instalações. Quando a produção efetivamente reiniciar, estima-se a contratação de 100 trabalhadores, selecionados na região de Caxias.
De acordo com o modelo formatado, a operação da Guerra será complementar à produção do Rodofort. Enquanto a primeira atenderá à demanda por basculantes, tanques e graneleiros, a segunda, responderá a partir da unidade fabril de Sumaré (SP) pelos modelos sider, baú, porta-contêiner e florestal. A projeção é de encerrar 2021 com a entrega no mercado interno de 2,3 mil produtos, dos quais 250 da Guerra e 2,1 mil da Rodofort.
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Foto: Guerra/Divulgação