Apesar da crise dos semicondutores, vice-presidente de Operações Comerciais prevê continuidade do desempenho postiivo
No embalo das comemorações dos 64 anos de atividades no Brasil, que serão completados na sexta-feira, 2, a Scania promoveu entrevista virtual para divulgar dados sobre o seu desempenho este ano e mostrar as novidades na área de conectividade. A montadora revelou crescimento de 130% em vendas de caminhões no primeiro semestre e acredita que o desempenho positivo será mantido na segunda metade do ano.
Ao comentar sobre o bom momento da marca, Roberto Barral, vice-presidente das Operações Comerciais da Scania no Brasil, admitiu problemas com falta de componentes, em especial os semicondutores, mas disse que por enquanto a empresa só adiantou duas semanas de férias coletivas para contornar as dificuldades de abastecimento.
“Estamos trabalhando na velocidade total, mas não estamos imunes a essa crise que é mundial”, comentou o executivo, admitindo que se o problema continuar poderá haver atraso em algumas entregas nos próximos meses. De qualquer forma, a expectativa na área de caminhões se mantém positiva para o segundo semestre, já havendo, inclusive, entregas programadas para 2022. “Devemos repetir no segundo semestre o desempenho positivo do primeiro”, complementou Barral.
O crescimento de 130% nas vendas da primeira metade do ano foi revelado por Silvio Munhoz, diretor de vendas de soluções da Scania no Brasil. Considerando os 3.623 emplacamentos da marca no mesmo período de 2020 (dados da Fenabrave), os negócio da marca de janeiro a junho deste ano estarão próximas de 8,3 mil unidades.
LEIA MAIS
→Scania aprimora seu programa de manutenção
→Comgás e Scania definem ações para fortalecer uso do gás no transporte
→Scania coloca em pauta a digitalização
→Produção de caminhões tem o melhor maio desde 2014
Munhoz lembra que no balanço até maio, a Scania foi a primeira da categoria dos pesados, sendo líder consecutiva nos meses de março (1.718 unidades), abril (1.532) e maio (1.736). “Foram volumes mensais de emplacamentos não atingidos desde 2013, nosso melhor ano de história no País. Além disso, nossa participação subiu de 18,6% para 25,9%, a maior dos últimos três anos. Enquanto o mercado teve alta de 71%, nós crescemos quase o dobro em volume de pesados”.
Só da nova geração de caminhões lançada há dois anos, foram comercializadas 7 mil unidades de janeiro a junho, segundo revelou Barral. O vice-presidente comentou que as áreas de motores e de serviços também seguem crescendo, assim como o segmento específico de caminhões a gás, no qual a marca atua pioneiramente no País.
“A Scania segue firme na liderança da transição para um sistema de transporte mais sustentável. O caminhão a gás, que é o carro-chefe desta transformação no Brasil, já ultrapassou a marca de 150 unidades vendidas e pode ser, inclusive, que venhamos a ultrapassar a meta de emplacar 200 unidades este ano”, destacou o vice-presidente.
Apenas o mercado de ônibus ainda não reagiu, o que pode ocorrer no segundo semestre caso o processo de vacinação continue avançando. Na área de serviços, o diretor Marcelo Montanha elenca vários motivos para comemorar. “O ano de 2021 será superior ao exercício de 2020 e se tornará o melhor da história da marca no país”, comentou o executivo, destacando o lançamento realizado nesta segunda-feira, 28, do Programa de Manutenção Scania (PMS) Premium Flexível Uptime, que traz a Control Tower e o Pay per Use como novidades.
A Scania atingiu a marca de 45 mil veículos conectados, além de volume recorde de 20 mil programas de manutenção ativos no portfólio e a padronização de 90% da rede, segundo revelou Montanha. Dentre outros importantes resultados do acumulado deste ano, o diretor destacou a alta de 40% nas vendas de serviços e de 55% na comercialização de programas de manutenção. Dos veículos novos, 62% saíram com um contrato de serviço.
Foto: Divulgação/Scania
Além da Toyota, Stellantis e BMW já iniciaram produção local. Outras marcas, incluindo as chinesas,…
100 mil novos empregos na cadeia e anúncio de investimento recorde de R$ 180 bilhões…
Operação recebe aporte de R$ 1,5 bilhão e atenderá indústria e mercado de reposição com…
Em 2024 já faltou pouco para superar o resultado de 2019, último ano pré-pandemia; AEA…
Primeiro modelo chega às revendas no primeiro trimestre. Produção crescerá 10%.