As importadoras BRP, CFMoto e Polaris são as novas associadas da entidade
Criada no início dos anos 80 para representar exclusivamente os importadores e na época batizada de Abeiva, a agora Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, passa a representar uma nova categoria a partir deste mês. É a dos veículos recreativos, destinados a lazer e operações fora de estrada, como em áreas rurais ou de difícil acesso, que não são emplacados pelos Detrans.
As três novas associadas são as importadoras BRP, CFMoto e Polaris, que decidiram se unir por meio da associação a uma entidade em busca da regulamentação da circulação dos veículos recreativos no País. O segmento passa por um processo de maior demanda em função das medidas de isolamento impostas pela pandemia da Covid-19, que acabou favorecendo atividades externas ligadas ao lazer e gerando novas oportunidades de renda.
“Com a criação de nova categoria damos mais um passo importante na trajetória de 30 anos da Abeifa, que contribui para a introdução no País de tecnologias mais atualizados no setor automotivo, assim como para o balizamento dos preços internos na época da abertura econômica e para a disseminação da eletrificação mais recentemente”, comenta João Henrique de Oliveira, presidente da Abeifa.
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O executivo salienta que a entidade está aberta para abrigar outras categorias além da de veículos recreativos, a exemplo dos importadores e fornecedores de produtos de mobilidade sustentável, “pauta que o mundo terá de enfrentar daqui para frente”.
No caso dos veículos recreativos, o presidente da Abeifa acredita haver espaço para o mercado crescer de oito a 10 vezes nos próximos 10 anos, “daí a importância de haver uma regulação do seu uso em sistemas de trilhas e vias de acesso”. Só neste ano foram comercializadas 7,5 mil unidades no segmento.
Fernando Alves, gerente nacional da BRP para o Brasil, considera natural a busca pela regulação de circulação dos veículos recreativos . “Cada vez mais nossos produtos fazem parte do cotidiano dos brasileiros, que nos questionam frequentemente sobre autorização para circulação em regiões próximas de centros urbanos. O objetivo é poder responder a todas as questões de maneira clara, seguindo o que for estabelecido pelos órgãos reguladores”, explica o executivo.
Foto: Divulgação/BRP
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