Segundo sindicato dos metalúrgicos, proposta da empresa decorre da falta de componentes
Em reunião com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos ocorrida da segunda-feira, 5, a General Motors propôs suspensão do contrato de trabalho de 250 funcionários da unidade do Vale do Paraíba.
De acordo com comunicado do sindicato, a proposta da fabricante decorre da falta de peças e componentes e, para o acordo, a fabricante se baseia na Medida Provisória 1.045, que estabelece o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, permitindo suspensão de contrato por até 120 dias.
A proposta prevê que os contratos estariam suspensos entre os dias 12 de julho e 25 de agosto. Ainda segundo o sindicato, em assembleia realizada na terça-feira, 6, os trabalhadores decidiram que só aceitarão a suspensão se a m
Em assembleia realizada nesta terça-feira (6), os trabalhadores decidiram que só aceitarão a suspensão de contratos se em contrapartida a GM garantir estabilidade de emprego para todos enquanto vigorar o acordo. Uma nova reunião com a empresa está marcada para quarta-feira, 7, e a proposta final será votada em assembleia na quinta-feira, 8.
“Os trabalhadores da GM já deram o recado: não aceitaremos nenhuma medida que suspenda os contratos sem que os empregos de todos estejam garantidos”, resume em nota o vice-presidente do Sindicato, Valmir Mariano.
Procurada, a GM se limitou a dizer que “não irá comentar.”
A unidade onde a empresa produz a picape S10 e a Trailblazer emprega em torno de 3,8 mil trabalhadores. Em março, os trabalhadores já haviam aprovado adoção de layoff para 600 funcionários por período de dois meses pela mesma razão da proposta de agora. Na ocasião, a medida suspendeu o segundo turno de produção da S10.
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Foto: Divulgação
Marca também é primeira colocada nos segmentos de picapes, hatches e vans.
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