A primeira quinzena de julho ilustrou muito bem o quadro 1ª de dificuldades que a indústria automobilística tem enfrentado para abastecer suas revendas e atender a demanda por veículos. Com várias paralisações nas linhas de montagem da maioria das montadoras, os emplacamentos no período limitaram-se a exatos 75.744 automóveis e comerciais leves.
É o pior resultado desde junho de 2020, quando as medidas sanitárias que procuravam atenuar a proliferação da covid-19 ainda limitavam a abertura e horários de funcionamento das concessionárias.
A média diária de vendas nos primeiros quinze dias de julho ficou em 6.886 veículos.
Mesmo com espera de até 120 para algumas versões da picape Strada e deum mês para outros modelos e versões, a Fiat parece ter menos problemas do que as principais concorrentes. Tanto que seguiu tranquila na ponta das vendas ao negociar 19,5 mil unidades no período.
A Volkswagen, segunda colocada no primeiro semestre, registrou somente 9,2 licenciamentos nos quinze dias iniciais deste mês, menos da metade da representante da Stellantis, montadora que ainda comemora os 5,5 mil veículos de outra de suas quatro marcas, a Jeep, que encerrou a quinzena na quinta colocação, imediatamente à frente da Renault (5,4 mil).
Com 8,9 mil unidades, a Toyota conquistou a terceira posição, à frente das 7,3 mil da Hyundai.
Com a produção do Onix pafalisada desde abril, a GM segue ladeira abaixo e aparece em julho apenas na sétima posição, com 5,3 mil emplacamentos. Honda (2,7 mil) , Nissan (2,3 mil) e Caoa Chery (1,7 mil) completam a lista das dez marcas mais vendidas.
Foto: Divulgação