O Grupo Volkswagen fecha a primeira metade do ano com sólidos resultados apesar do ambiente desafiador que ainda enxerga, em especial por conta da pandemia e do desabastecimento de semicondutores.
Balanço financeiro apresentado na quinta-feira, 29, as entregas de veículos cresceram 27,9% para perto de 5 milhões de unidades ante 3,9 milhões no primeiro semestre de 2020. Como resultado, a receita do Grupo atingiu € 129,7 bilhões, valor 34,9% superior ao dos seis primeiros meses do ano anterior, de € 96,1 bilhões. Cabe destacar, no entanto, o impacto negativo da pandemia na ocasião.
O aumento da demanda também foi experimentado na América Latina, onde a marca Volkswagen anotou participação de 4,72%, recorde para o período. As vendas cresceram 265% na região, de 21,9 mil unidades, no primeiro semestre de 2020, para 26,9 mil nos mesmos seis meses de 2021.
No desempenho global, o recorde se mostrou no resultado operacional. O Grupo fechou o primeiro semestre com lucro antes de juros e impostos de € 11,4 bilhões. Além de reverter prejuízo de € 800 milhões anotado no encerramento dos primeiros seis meses de 2020, superou os € 10 bilhões registrados na primeira metade 2019, até então o melhor Ebit da empresa.
Como resultado do desempenho comercial extremamente bom no primeiro semestre do ano, o Grupo Volkswagen aumentou a perspectiva de seu retorno operacional sobre as vendas para todo o ano de 2021 em 0,5% para 6% a 7,5%
“O desempenho financeiro do Grupo Volkswagen na primeira metade do ano prova a robustez de nossa empresa. O segundo trimestre, em particular, foi excepcionalmente forte”, resume em nota Arno Antlitz, CFO do Grupo Volkswagen. “Temos contido com sucesso os impactos dos gargalos de semicondutores, embora possamos antecipar efeitos mais pronunciados no terceiro trimestre. Contudo, nossa avaliação do desempenho dos negócios no ano como um todo melhorou ainda mais, de modo que elevamos nossa perspectiva.”
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Foto: Grupo VW/Divulgação