O Toyota Barter é o novo canal de vendas diretas da montadora japonesa no mercado brasileiro. Por meio dele, poderão ser negociados os SUVs SW4 e Corolla Cross, além da picape Hilux. Mas não para qualquer público: a modalidade é exclusiva para o agronegócio.
Isso porque não envolve dinheiro diretamente. O contrato com os produtores rurais é estipulado em grãos, como soja e milho, tendo como base o valor de mercado das sacas no momento da assinatura do contrato.
Para encaminhar os processos, a montadora escolheu a empresa NovaAgri, encarregada “da coleta e validação dos dados dos clientes” e por “atestar a regularidade na originação de grãos e tributária”. Os produtores também são averiguados com relação a certificações ambientais de produção rural com plantio sustentável.
José Luis Rincon Bruno, gerente de vendas diretas da Toyota do Brasil, lembra que o Toyota Barter vinha operando como projeto piloto desde 2019 e agora, oficializado, há estudos para ser adotado em várias regiões.
Já existem equipes especializadas na modalidade em concessionárias da marca na Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí e Tocantins. A montadora avalia o novo canal para clientes do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, Estados com fortes atividades agrícolas.
Fiat, Jeep e Ram – O sistema de pagamento com grãos também já foi adotado pela Stellantis. Em maio, a montadora criou programas piloto para as marcas Fiat, Jeep e RAM. Em uma primeira fase, 1,2 mil produtores de soja do Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Bahia, Paraná e Pará foram selecionados e puderam se habilitar à compra de veículos de trabalho ou passeio das três marcas.
“ É uma modalidade de pagamento com a qual eles [os produtores rurais] já estão familiarizados, um modelo de negócio que oferece segurança e previsibilidade ”, enfatiza Fabio Meira, diretor de vendas diretas da Stellantis.
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