A Renault do Brasil não mais retomará produção na fábrica de São José dos Pinhais, PR, na próxima quarta-feira, 12, conforme anunciado anteriormente. Em férias coletivas desde o dia 2 , a montadora informou nesta sexta-feira, 6, que manterá as linhas paralisadas até o próximo dia 27 “em função dos impactos provocados pela Covid-19 na fabricação de componentes eletrônicos”.

O problema com falta de semicondutores estão afetando o setor mundialmente e a maioria das montadoras já suspendeu parcial ou totalmente a produção no Brasil. A Fiat, por exemplo, paralisou um dos seus três turnos na segunda-feira desta semana, 2, com previsão de retomá-lo só no dia 13.

A montadora confirmou em nota que “a paralisação na fábrica de Betim, MG, foi necessária para ajustar produção à disponibilidade de semicondutores”, com a ressalva de que “o impacto na produção será pequeno”. O único modelo da marca italiana que não é produzido em Minas Gerais é o Toro, que compartilha a mesma plataforma dos Jeep Renegade e Compass na fábrica de Goiana, PE.

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A questão dos semicondutores foi destaque na coletiva online promovida nesta sexta-feira, 6, pela Anfavea para divulgar os números de julho e do acumulado do ano. O presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, não quis estimar a perda prevista para este segundo semestre, mas confirmou que na metade do ano entre 100 mil a 120 mil veículos deixaram de ser produzidos por causa desse problema.

A montadora brasileira mais afetada até o momento é a General Motors, que estão com a produção de Gravataí, RS, paralisada desde o início de abril, com previsão de retorno apenas para o próximo dia 16.


Foto: Divulgação/Renault

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