Anfir aponta o agronegócio e a construção civil como os principais motores do crescimento
As entregas de implementos de rodoviários seguem aquecidas como aponta balanço consolidado pela Anfir apresentado na segunda-feira, 9. No acumulado até julho, a indústria do setor apurou vendas de 91,9 mil produtos, volume 48,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando apurou 61,8 mil unidades negociadas.
Atrelado ao mercado de caminhões, também o segmento de implementos se beneficia dos setores do agronegócio e da construção civil. Pelas contas da associação do volume acumulado, 67,4 mil unidades representaram entregas para ambas as atividades econômicas, ou seja, 77%.
“Os dois setores estão suportando nossa recuperação enquanto a economia retoma seu curso normal”, avalia em nota José Carlos Spricigo, presidente da Anfir. “Agronegócio e construção civil são nossos maiores clientes e foram os primeiros setores da economia a mostrarem sinais de recuperação. Como um dos termômetros da economia, ao lado do papel ondulado e do caminhão, nosso setor tem refletido esse momento favorável aos negócios.”
Implementos rodoviários que atendem o campo e os canteiros de obras estão inseridos na categoria de pesados, representados por reboques e semirreboques. No caso, de janeiro a julho, mais de 53,3 mil unidades foram emplacadas, um salto de 57% nas vendas ante 33,9 mil licenciamentos apurados um ano antes.
Já a categoria de leve, a qual reúne carrocerias sobre chassi, as entregas até julho somaram 38,6 mil produtos, em crescimento de 38,4% em relação às 27,9 mil unidades vendidas nos sete primeiros meses de 2020.
LEIA MAIS
Indústria de implementos encerra o primeiro semestre em alta de 56%
Foto: Scania/Divulgação
Novo protocolo de testes de segurança da organização passa por avaliações dos estágios de um…
Ela substitui Juliano Almeida, que terá nova posição global na empresa
É um número 20% superior ao da edição de 2023, também realizada no São Paulo…
Plataforma a bateria da fabricante promete autonomia de até 1.100 km
Ford vai demitir 4 mil trabalhadores na região até 2027