A General Motors está convocando os proprietários de 73 mil unidades do Bolt e Bolt EUV nos Estados Unidos e Canadá e que foram produzidas a partir de 2019 até agora. A empresa diz ter identificado pelo menos dois defeitos nas baterias com potencial para provocar incêndios nos automóveis. Trata-se do mesmo problema apontado para a convocação, em julho, de outras 70 mil unidades do Bolt fabricadas entre 2017 e 2019.
A montadora recomenda que, enquanto as baterias não foram verificadas ou substituídas, os usuários procurem carregar os veículos com mais frequência, limitem o carregamento até 90% da capacidade da bateria, evitem que a autonomia fica aquém de 112 quilômetros, estacionem os carros ao ar livre logo após o carregamento, que deve ser feito prioritariamente em ambientes abertos.
Para substituir os módulos de baterias de todos os Bolt envolvidos são estimados custos da ordem de US$ 1 bilhão. A GM pretende que a LG Chem, fornecedora das baterias, cubra pelo menos parte das despesas.
Por conta do anúncio da ampliação do recall do Chevrolet Bolt, as ações da LG fecharam em queda de 11% nesta segunda-feira, 23. Não é a primeia vez que a LG Chem enfrenta uma crise dessa ordem. As baterias da empresa coreana também teriam sido responsáveis por um recalll de 82 mil veículos da Hyundai realizado no começo deste ano e que custou cerca de US$ 850 milhões.
O AutoIndústria consultou a GM do Brasil sobre a possibilidade de o recall afetar ou não as entregas no Brasil de unidades da única versão da linha 2022 que foi apresentada há duas semanas e que está em fase de pré-venda até setembro. Atualizaremos este texto assim que a empresa se manifestar.
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