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GM interrompe produção do elétrico Bolt nos Estados Unidos

Montadora quer solução da LG Chem para as baterias que podem pegar fogo

Depois de convocar dois recalls que, somados, envolvem 141 mil unidades do Chevrolet Bolt EV e EUV por conta de riscos de incêndio nas baterias que movimentam o motor, a General Motors decidiu interromper por duas semanas a produção de seus principais modelos elétricos.

As linhas de montagem da planta de Orion, no Estado Michigan, Estados Unidos, foram desligadas ontem, 30 de agosto, e a expectativa inicial da montadora é voltar a operar em 13 de setembro. Porém, em comunicado à imprensa, o porta-voz da GM nos Estados Unidos, Dan Flores, acrescentou que a empresa continuará “avaliando ajustes adicionais no cronograma de produção”.

O recall atinge todos os Bolt fabricados até hoje e tem custo total estimado em US$ 1,8 bilhão. Segundo a imprensa dos Estados Unidos, pelo menos 10 unidades do modelo teriam pegado fogo.

A montadora estaria disposta, segundo veículos de imprensa locais, a manter a produção interrompida até que a coreana LG Chem, fornecedora das baterias, assegure a solução dos problemas, inclusive para efetivação das trocas do componente nos veículos já negociados.

A GM diz ter identificado pelo menos dois defeitos nas baterias com potencial para provocar incêndios. Por precaução, recomenda que, enquanto não forem verificadas ou substituídas, os usuários devem recarregar as baterias com mais frequência, limitar o carregamento até 90% da capacidade, evitar que a autonomia fique abaixo de 112 quilômetros e estacionem os carros ao ar livre logo após o carregamento, operação que deve ser feita prioritariamente em ambientes abertos.

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O Bolt 2022 foi apresentado há três semanas no Brasil e segue sendo ofertado no site da Chevrolet por R$ 317 mil. Para reservar uma unidade, o consumidor precisa desembolsar sinal de R$ 5 mil.

AutoIndústria procurou saber da GM do Brasil se, com a paralisação da produção nos Estados Unidos, o cronograma para as primeiras entregas será mantido. A empresa não respondeu até momento, assim como, na semana passada, não confirmou se unidades negociadas aqui seriam convocadas para a troca do componente. Caso emitida, uma eventual posição oficial será acrescida a este texto posteriormente.


Foto: Divulgação

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Publicado por
Redação AutoIndústria

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