Prestes a completar 65 anos de atividades, fabricante teve papel preponderante no desenvolvimento do transporte no País
Dia 28 de setembro de 1956, uma sexta-feira, as atenções se voltaram para São Bernardo do Campo (SP). Afinal, a inauguração de fábrica da Mercedes-Benz teve como principal convidado o então presidente República Juscelino Kubitschek, empossado naquele ano e idealizador de um plano no qual uma das principais metas era acelerar o setor industrial do País.
Naquele momento, após três anos de obras, entre os quilômetros 15 e 16 da Rodovia Anchieta, a Mercedes-Benz começava a escrever uma história que participou e contribuiu com a evolução não só da indústria automotiva, mas também do transporte rodoviário de carga e passageiros.
Ao se estabelecer aqui, a Mercedes-Benz trouxe experiência acumulada de mais de 70 anos em produção de veículos na Alemanha e deu os passos iniciais para o desenvolvimento de base fornecedora, até então praticamente inexistente. Depois, é da marca o primeiro caminhão e ônibus produzido no País, o L 312, conhecido como torpedo, e o chassi LP 312, como também os primeiros veículos comerciais com motores a diesel.
“Ao longo dos 65 anos, nos dedicamos a atender às necessidades do transporte do País e dos nossos clientes, contribuindo também para o desenvolvimento da indústria e da economia nacionais”, resume em nota Karl Deppen, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina. “Somos gratos por essa longa parceria e fidelidade de nossos clientes, concessionários, fornecedores e, especialmente, pelos milhares de colaboradores que contribuíram para a construção dessa bela história e do legado para a sociedade.”
A representatividade da Mercedes-Benz no setor de transporte pode ser contada nas ruas e estradas. A empresa calcula que, atualmente, de cada dez caminhões em circulação no Brasil, quatro são da marca, como também de cada dez ônibus, seis têm a estrela de três pontas.
A forte presença nas vias traduz a potência na qual a Mercedes-Benz se tornou na região. A empresa é hoje a maior fabricante e exportadora de veículos comerciais da América Latina. Em 65 anos a companhia contabiliza mais de 2,3 milhões unidades produzidas, dos quais 1,6 milhão de caminhões. As vendas no mercado doméstico superam 1,8 milhão de unidades e as exportações ultrapassam 500 mil veículos comerciais.
O local da fábrica ainda permanece o mesmo de seis décadas atrás. Porém, os avanços que recebeu transformaram a unidade em uma das mais modernas do Grupo Daimler. Somente nos últimos 13 anos a companhia aplicou R$, 5, bilhões em suas operações no País.
O atual ciclo de R$ 2,4 bilhões, de 2018 a 2022, trouxe os conceitos e os recursos da Indústria 4.0 para São Bernardo do Campo. Primeiro na fábrica de caminhões, em 2018, depois na de cabines, em 2019, seguida pela de ônibus, em 2020 e, neste ano, deve chegar na de agregados (motores, câmbios e eixos).
As atualizações digitalizaram os processos, elevaram a produtividade e preparou a casa para a produção de novos produtos, por exemplo, do Novo Actros. O caminhão elevou a régua tecnológica no transporte brasileiro com adoção de recursos de condução semiautônoma e estrear no País a possibilidade de ter câmeras em vez de espelho retrovisores.
“Esses investimentos tornam a Mercedes-Benz do Brasil ainda mais preparada para atender nosso cliente, criando valor, qualidade, confiabilidade e eficiência. E, assim, a torna mais moderna, competitiva e preparada para os novos tempos do País, como também a coloca em uma posição de vanguarda para enfrentar os desafios da mobilidade e da sustentabilidade”, resume Deppen.
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Fotos: Mercedes-Benz/Divulgação
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