A IHS Markit reviu sua projeção para a produção mundial de veículos leves em 2021. A consultoria aposta agora em 75,8 milhões de unidades, queda de 6,2% ou 5,02 milhões de veículos a menos. A falta de componentes eletrônicos, principal motivo para o encolhimento, seguirá limitando o ritmo das linhas de montagem em todo o mundo de maneira mais significativa também no ano que vem.

Segundo a consultoria, em 2022 deverão ser fabricadas 82,6 milhões de unidades, 9,3% ou 8,45 milhões de unidades abaixo do esperado inicialmente. O quadro para 2023 é menos traumático, mas ainda assim de queda. A previsão é de no máximo 92 milhões de veículos, 1 milhão a menos dos cálculos anteriores.

“Esperamos que os níveis de produção possam acelerar à medida que as cadeias de abastecimento voltem ao normal. Se este for o caso, a forte demanda reprimida e a pressão para reconstruir os estoques devem incentivar níveis elevados de produção em 2024 e 2025”,  ponderou  a IHS, que arrisca 97,3 milhões em 98,9 milhões de unidades para esses dois anos, respectivamente.

A consultoria estima que deixaram de ser fabricados 1,44 milhão de veículos no primeiro trimestre deste ano e mais 2,60 milhões  no segundo trimestre. Para este terceiro trimestre, a projeção é de que 3,1 milhões de unidades não serão produzidas.

“A perspectiva para o quarto trimestre reflete o risco elevado, já que os desafios para a cadeia de suprimentos  permanecem entrincheirados. Recentemente, a Toyota comunicou que irá reduzir as metas de construção em outubro, após o anúncio de um corte de 40% no plano de setembro e isso é sintomático da volatilidade contínua no setor e da contínua falta de visibilidade além do curtíssimo prazo”,  analisa a IHS.

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Foto: Divulgação

 

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