A General Motors iniciará em outubro o processo de substituição das baterias de mais de 141 mil Chevrolet Bolt EV e EUV vendidos em todo o mundo. A empresa identificou falhas que ocasionaram incêndio em pelo menos uma dúzia de carros e decidiu interromper a produção do modelo nos Estados Unidos.

A GM, contudo, não assumiu publicamente quando poderá retomar a produção do Bolt, interrompida desde o fim do mês passado, após admitir que o recall se estenderia a todos os veículos fabricados entre 2017 até 2021 e que tem custo estimado em de US$ 1,8 bilhão.

As baterias defeituosas foram fornecidas pela coreana LG, que acaba de retomar a fabricação do componente na Holanda e Estados Unidos, depois de, segundo a GM, “revisar e aprimorar seus programas de qualidade” para eliminar os defeitos conhecidos como ânodo rasgado e separador dobrado.

A montadora assegurou ainda que, dentro de dois meses, terá um novo software de diagnóstico capaz de identificar anomalias na bateria e que, assim, também  aumentará a segurança do sistema. As novas baterias terão garantia de oito anos e 160 mil km rodados.

A montadora, contudo, não assumiu publicamente quando poderá retomar a produção do Bolt na fábrica de Orion, Michigan, interrompida desde o mês passado, após admitir que o recall se estenderia a todos os veículos fabricados entre 2016 e 2020 e que tem custo estimado em de US$ 1,8 bilhão.

A LG estaria adicionando capacidade produtiva nas duas plantas para dar conta do recall e também iniciar o fornecimento para os carros que serão fabricados assim que a GM decidir religar as linhas de montagem.

A GM orienta que, até que a troca das baterias e do software seja concluída, os usuários sigam mantendo o veículo em lugar aberto, afastado de outros carros ou edificações e que não recarreguem as baterias integralmente, além de sugerir outras precauções.

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Foto: Divulgação

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