Mesmo faltando os números do último trimestre, é certo que a Jeep chegará ao final de 2021 com o melhor desempenho comercial de sua história no Brasil. O portfólio de apenas cinco modelos — dois deles importados e um nacional, o Commander, que está chegando às revendas somente este mês — respondeu por 9,7% dos automóveis licenciados nos nove primeiros meses.
É a maior participação desde que a então FCA, hoje Stellantis, começou a produzir o Renegade em Goiana, PE, em abril de 2015. Os 111,7 mil emplacamentos de janeiro a setembro também colocam a Jeep na 5ª posição do ranking das marcas mais vendidas do País e já estão muito próximos do volume recorde negociado de 129,4 mil unidades alcançado ao longo dos doze meses de 2019.
Nada menos do que 47% foram do Compass, SUV médio que completa este mês exatos cinco anos nas lojas e também em seu melhor momento de vendas. As 52,9 mil unidades já sinalizam que o recorde de 60,3 mil estabelecido também há dois anos deve ser superado este ano.
E com alguma facilidade, caso mantenha a média mensal de 5,9 mil registrada no ano ou em especial a de setembro, quando foi o veículo mais vendido da Jeep e o segundo mais negociado no Brasil, perdendo por poucas unidades o primeiro lugar no pódio. De qualquer maneira, uma posição inédita, ainda mais para um produto com valores acima de R$ 157 mil e que podem chegar a R$ 240 mil.
Desde que começou a ser fabricado em Pernambuco, saíram das linhas de montagem perto de 315 mil unidades do SUV médio. Algo com 280 mil circulam no território nacional e o restante rumou para outros 16 países da América Latina. “O Compass é um verdadeiro case de sucesso. Trouxe para a sua categoria um alto nível de tecnologia, sofisticação e design”, exalta Alexandre Aquino, diretor do marca Jeep para a região.
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Em abril, a Jeep promoveu a primeira atualização estética, ainda que discreta, da carroceria do SUV. A grande alteração da linha 2022 foi mesmo a adoação do motor T270 turbo flex. Outro fator que, segundo a Jeep, tem contibuído para o crescente número de vendas foi a adoção do Adventure Intelligence, plataforma de serviços conectados de conveniência, assistência e entretenimento com mapas inteligentes, chamadas de emergência e Wi-fi hotspot.
Além do aumento do número de concorrentes de várias marcas, outro grande desafio do Compass nos próximos meses está na própria linha Jeep. Em que medida as versões mais caras do SUV médio perderão fôlego de vendas com a chegada do irmão maior Commander, que bem poderia ter sido nomeado Grand Compass, tamanha a semelhança visual dos dois modelos?
Foto: Divulgação
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