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Great Wall define os primeiros executivos para a operação brasileira

Nomeações encaminham o desenvolvimento do negócio a partir da compra da fábrica que foi da Mercedes-Benz em Iracemápolis

A Great Wall Motors dá andamento à futura operação no Brasil com as nomeações dos primeiros executivos de cargos estratégicos para o desenvolvimento do negócio de vender e fabricar veículos. Como vice-presidente de marketing, vendas e produto, a empresa escalou Koma Li, na direção comercial assume Oswaldo Ramos e, para a posição de diretor de relações externas e governamentais, Pedro Bentancourt.

As definições dos nomes partem da experiência acumulada pelos executivos no setor automotivo. Com isso, a empresa almeja estabelecer base sólida para GWM no Brasil, considerado pela empresa estratégico na condução de seu plano de internacionalização e crescimento na região da América do Sul.

Koma Li, que também acumulará temporariamente a função de gerente geral da operação, virá da Haval Motors Austrália, marca da GWM. O executivo está na companhia chinesa desde 2007 e traz na bagagem conhecimento de mercados do continente africano e da América do Sul, como Chile, Peru e Colômbia, além de Europa e Sudeste Asiático.

Oswaldo Ramos contribuirá com a vasta experiência na área comercial ao desempenhar funções de liderança em vendas, marketing, pós-venda e rede de distribuição. Ramos desenvolveu carreira em empresas como Ford, PSA e, mais recentemente, Stellantis.

Pedro Bentancourt tem longa carreira em empresas multinacionais e no funcionalismo público. Desempenhou funções em quase todos os países da América do Sul, bem como Bélgica, Suíça, Alemanha, México e Estados Unidos. O executivo também participou de projetos estratégicos para a indústria automotiva brasileira, como Inovar-Auto e Rota 2030.

Com a compra da fábrica de Iracemápolis, confirmada em agosto, a maior fabricante de veículo de capital privado da China parte de uma capacidade de produção instalada para 20 mil unidades por ano, mas tem planos de ampliar para 100 mil.

O negócio, cujo valor não foi divulgado, inclui o terreno de 1,2 milhão de m², as instalações produtivas, máquinas e equipamentos. As vendas de veículos devem começar o ano que vem ainda com produtos importados e a produção em 2023, com estimativa de gerar 2 mil empregos.

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Foto: GWM/Divulgação

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Publicado por
Redação AutoIndústria

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