A indústria de autopeças conquistou em setembro o melhor resultado em exportações deste ano. Foram contabilizados US$ 627,4 milhões, um aumento de 28,6% em relação ao mesmo mês de 2020, conforme relatório da balança comercial publicado no site do Sindipeças. No acumulado do ano, são US$ 5 bilhões em vendas externas, incremento de 30,8% no comparativo com idêntico período do ano passado.

As importações, no entanto, seguem em ritmo de expansão bem mais acelerado, o que tem provocado déficit comercial  crescente no setor. O resultado negativo da balança comercial superou US$ 7,77 bilhões nos primeiros nove meses de 2021, valor que é 306,8% superior ao registrado no mesmo período de 2020, quando o déficit ficou em US$ 1,9 bilhão.

Vale lembrar que a base de comparação é distorcida, visto que no ano passado o setor foi altamente atingido pelas medidas de isolamento social impostas pela chegada da Covid-19 no País em março. De qualquer forma, as importações têm sido relativamente bem mais elevadas, a despeito das dificuldades que as montadoras estão tendo para comprar semicondutores no exterior.

Em setembro, as compras de autopeças lá fora atingiram US$ 1,5 bilhão, alta de 149,6% em relação ao mesmo mês do ano passado (US$ 620,9 milhões). No acumulado a té o mês passado, as importações totalizaram US$ 12,7 bilhões, expansão de 122,6% no mesmo comparativo.

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Os países que mais estão comprando autopeças brasileiras são Argentina, Estados Unidos. Para as importações, China, Alemanha e EUA representaram os maiores parceiros para as compras.


 

Alzira Rodrigues
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