A continuidade da escassez mundial de semicondutores tem dado muita dor de cabeça para todos os segmentos, em especial as montadoras de veículos, mas pode se transformar em um negócio ainda mais relevante para a Bosch. Assim, pelo menos, está convencido o board da empresa, que decidiu ampliar investimentos para aumentar a produção de chips.

Apenas 3 meses depois de inaugurar sua fábrica de semicondutores em Dresden, na Alemanha, a gigante alemã definiu plano de investimento de  € 400 milhões que, a partir de 2022, resultará em expansão da nova planta e também da unidade de Reutlingen, além da construção de um centro de testes para semicondutores em Penang, na Malásia.

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Dresden consumirá a maior parte dos recursos, enquanto Reutlingen receberá € 50 milhões para aumento de 4 mil m²  sobre a atual  área de 35 mil m² de salas limpas. Desde 2010, as duas fábricas já receberam mais de € 2,5 bilhões em tecnologias, estrutura e capacitação.

O complexo malaio começará no ano que vem e deve entrar em operação em 2023. Com 14 mil m², contará com salas limpas, áreas de P&D e treinamentos para mais de 400 colaboradores. Segundo a empresa,  servirá também para reduzir o tempo e as distâncias para a distribuição dos chips.

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“As demandas por semicondutores crescem em uma velocidade vertiginosa. Esses investimentos demonstram a importância estratégica de ter nossa própria capacidade produtiva”, afirma Volkmar Denner, CEO mundial da Bosch, empresa que fabrica semicondutores há 60 anos.

A produção em Dresden começou em julho, seis meses antes do planejado, para atender o segmento de ferramentas elétricas da própria empresa. No mês passado, a unidade passou a fabricar chips também para clientes e componentes da indústria automotiva.


Foto: Divulgação

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