Presente no Brasil desde 2015, quando começou a montar ônibus elétricos em Campinas, SP, e a vender empilhadeiras importadas, a BYD se orgulha de ser uma das maiores fabricantes globais de automóveis movidos a eletricidade. Por aqui, entretanto, somente algo como 250 automóveis e vans da marca foram negociados desde então — a metade neste ano — e ainda assim incorporados por frotas para avaliações.
Mas esse longo período de experimentação das potencialidades do mercado brasileiro para a montadora chinesa começa a chegar ao fim esta semana, com o desembarque do primeiro lote do Han EV, o principal modelo da BYD em todo o mundo.
O que sabe, por enquanto, é que o sedã elétrico será vendido em vários países da América Latina e Caribe a partir de 2022.
Quais outros modelos BYD elétricos ou híbridos chegarão às ruas brasileiras, de fato, ainda é um segredo oficial. O SUV Tang é um forte candidato, já que os utilitários esportivos dominam mais de um terço das vendas do mercado brasileiro e são o principal foco dos investimentos de todas as marcas.
Nem mesmo o tamanho da rede de revendas e a data de lançamento do Han foram revelados ainda. “O Han EV tem impressionado todos os potenciais concessionários brasileiros, com seu design e qualidade”, limita-se ainda a comentar Henrique Antunes, diretor comercial da BYD Brasil.
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O sedã, carro mais vendido da empresa, tem tração nas quatro rodas e é capaz de chegar aos 100 km/h em apenas 3,9 segundos, desempenho de muitos esportivos premium. Segundo a marca, a autonomia é de 550 km, de acordo com o ciclo de teste NEDC. O modelo virá equipado com sistema de assistência de direção inteligente DiPilot de última geração.
O Han tem tido papel decisivo para o desempenho mundial da BYD que, a exemplo de outras montadoras chinesas, busca acelerar sua presença internacional.
A empresa está presente em 50 países, com mais de 30 fábricas, mas muitas de componentes para celulares, tablets e laptops, além de baterias. Em 2017, por exemplo, inaugurou sua segunda planta no Brasil, também em Campinas, para produção de módulos fotovoltaicos e, no ano passado, outra de baterias em Manaus, AM.
Foto: Divulgação