Ainda afetado pela falta de produtos decorrente dos gargalos na produção gerados pela escassez de semincondutores, o mercado de veículos leves apresentou leve reação em outubro, mas seguindo com números neste segundo semestre bem aquém dos registrados no mesmo período do ano passado.
Com 150,7 mil emplacamentos, foi o segundo pior mês do ano, só perdendo para setembro, que teve 143,1 mil. A alta no comparativo mensal foi de 5%, mas no iteranual – outubro 2021 contra outrubro 2020, quando as vendas atingiram 205 mil unidades – verifica-se queda de 27%.
No acumulado dos dez meses, o desempenho ainda é positivo em relação ao ano passado, quando o setor ficou praticamente paralisado entre abril e junho por causa da eclosão da Covid-19 no País. Foram emplacados este ano total próximo de 1,63 milhão de veículos leves, número 8% superior ao registrado entre janeiro e outubro de 2020 (1,5 milhão).
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Mas em relação ao mesmo período de 2019, que teve 2,18 milhões de emplacamentos, o recuo chega a 25%. A demanda até existe, mas as montadoras não estão conseguindo ampliar a oferta de forma compatível. Ao contrário, o problema com os semicondutores tem se agravado e o setor voltou a utilizar o mecanismo de layoff para reduzir produção e turnos.
Os estoques seguem com os volumes mais baixos da história do setor, com filas de espera para a maioria dos modelos. A Fenabrave divulgará seu balanço mensal nesta quinta-feira, 4, e a Anfavea promove coletiva para falar de mercado interno, exportações e produção na próxima segunda-feira, 8.
Foto: Divulgação/Volvo Car
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