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Cummins acumula investimento de R$ 170 milhões no Euro VI

Executivos da empresa apresentaram as inovações tecnológicas em evento online da Fenatran

Tecnologia programada para vigorar no Pais a partir de 2022/2023, a Euro VI já recebeu investimentos da ordem de R$ 170 milhões por parte da Cummins, que aproveitou evento virtual da Fenatran, realizado nesta quinta-feira, 18, para apresentar as inovações tecnológicas em curso nessa área.

Disponível para os segmentos de leves, médios e pesados – diesel e gás -, a plataforma de motores Euro VI da Cummins traz novos softwares responsáveis por mapear as condições de operação e retroalimentar o sistema para melhor eficiência.

“Certamente é um dos marcos mais importantes na história da Cummins no País em ano que celebramos 5 décadas de operação”, comenta Adriano Rishi, presidente da emprsa no Brasil. “Estamos preparados, temos expertise e, mesmo nos beneficiando dos desenvolvimentos lá fora, mantivemos os engenheiros trabalhando no Euro VI em nossa região durante a crise e de forma dedicada”,

O executivo lembra que a companhia também investiu, nesse período, em melhoria na fábrica de Guarulhos, SP, com o projeto Plant Transformation, que inclui mudanças significativas no contexto da Indústria 4.0. Além disso, inaugurou a nova linha de produção da Cummins Emission Solutions (CES), líder global na concepção, fabricação e integração de tecnologia e soluções de pós-tratamento de gases de escape.

Segundo a fabricante, as grandes transformações tecnológicas da marca para o atendimento às normas do Conama (do Euro V para Euro VI) permitiram uma redução de cerca de 77% de NOx e de aproximadamente 66% de material particulado.

Os sistemas U Module e Single Module, altamente flexíveis, compactos e de baixo peso (60% menor e 40% mais leve quando comparado aos sistemas que atendem ao mesmo nível de emissões) são compostos, cada um, por quatro módulos – Catalisador de Oxidação de Partículas (DOC), Filtro de Particulado Derivado do Diesel (DPF), Misturador de Gases e Partículas de Ureia (Mixer) e o Catalisador de Redução de NOx (SCR). A patente modular é um dos grandes diferenciais da indústria.

“Essa inovação foi desenvolvida visando a redução do custo e agilidade de manutenção. As peças DOC, DPF e SCR podem ser desmontadas separadamente, evitando a reposição ou reparação de todo o sistema em caso de manutenção e falha, economia significativa para usuários e frotistas”, informa Daniel Malaman, gerente de vendas da CES Brasil.

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O Single Module faz o uso de materiais tecnologicamente avançados, sendo de fácil adequação aos projetos das montadoras. Sua manufatura com isolantes térmicos favorece também a alta eficiência térmica e de conversão de gases do sistema, além de alta eficiência na redução de ruídos.

Já o sistema U Module, desenvolvido pela CES para caminhões com motores acima de 8.9 litros, foi projetado em formato em U para ser instalado na lateral do equipamento, sendo a principal alteração deste produto o Misturador de Gases e Partículas de Ureia (Mixer), de linear para helicoidal, contribuindo com o design do veículo.

“Com as inovações, os sistemas podem ser integrados em qualquer motor eletrônico, com as mais variáveis aplicações de equipamentos do mercado”, explica André Garcia, gerente executivo de Engenharia CES e Cummins Turbo Technologies (CTT). “A nossa engenharia também desenvolveu tecnologia de integração para o gerenciamento eletrônico de todo o conjunto (motor e pós-tratamento, com o monitoramento do sistema de diagnóstico de falhas – OBD)”.

A nova plataforma de motores eletrônicos Euro VI abrange versões 2.8, 3.8, 4.5, 6.7, 9, 12 e 15 litros, além das opções a gás (9, 12 e 15 litros). Para a chegada da nova tecnologia, a Cummins Brasil investiu em nacionalização juntamente com seus clientes para reduzir eventuais riscos no processo produtivo.


Foto: Divulgação/Cummins

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Publicado por
Redação AutoIndústria

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