Os licenciamentos de veículos importados no País terminaram o período de onze meses do ano com uma queda de 7%. Segundo balanço da Abeiva apresentado no segunda-feira, 6, de janeiro a novembro o mercado absorveu 25 mil unidades ante 23,2 mil emplacadas um ano antes.

Somente em novembro, as entregas mostraram reação com 1,8 mil veículos vendidos, aumento de 16,8% sobre os emplacamentos de outubro. No confronto com o mesmo mês do ano passado, no entanto, quando as importadoras anotaram 2,5 mil unidades vendidas, a queda foi 26,1%.

Por sua vez, as vendas de veículos produzido no País pelas associadas acumularam até novembro alta de 61,2%. Foram emplacadas 43,8 mil unidades ante 27,2 mil negociadas nos mesmos onze meses de 2020.

O crescimento também se mostrou na comparação mensal. Se em novembro do ano passado os emplacamentos somaram 3,4 mil unidades, mês passado registrou 3,9 mil, expansão de 12,3%.

Ao considerar as vendas totais de importados e nacional das onze marcas afiliadas da Abeifa, os emplacamentos no acumulado do ano alcançaram 67,1 mil unidades, volume 28,5% superior ao do anotado um ano antes, de 53,2 mil. O desempenho mensal, no entanto, registrou queda. Os 5.7 mil veículos vendido no mês passado representaram um recuo 3,9% em relação a novembro de 2020.

A esperança de João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa, é a renovação do regime de imposto de importação diferenciado para híbridos e elétricos, com prazo para deixar de vigorar no fim do mês. “Diante do cenário de instabilidade tanto na importação quanto na produção local, nossa expectativa é de que, ao menos, saia o mais rápido possível a renovação da lista de exceção aos produtos híbridos e elétricos, cujo imposto de importação é de 0% a 4%, dependendo da eficiência energética dos produtos.”

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Foto: Volvo Car/Divulgação

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