Às vésperas de inaugurar sua primeira fábrica de alumínio na China e com novos negócios engatilhados na América do Sul, a Iochpe-Maxion anunciou investimento global acumulado de R$ 252 milhões noos primeiros nove meses deste ano, dos quais 35% – ou R$ 90 milhões – destinados às operações brasileiras.
Em entrevista online nesta terça-feira, 7, o CEO da empresa, Marcos Oliveira, falou sobre as ações sócio-ambientais desenvolvidas mundialmente pela companhia, assim como dos projetos em andamento e das dificuldades atuais decorrentes da falta de semicondutores que afetam as montadoras em geral.
Com o problema atinge mais o segmento de veículos leves, o de pesados ganhou espaço nos negócios da empresa em 2021. “Antes os pesados respondiam por 37% a 38% do nosso faturamento global, índice que subiu para 44% a 45% este ano”, informou Oliveira.
O executivo dmitiu que ao longo de 2021 houve vários pedidos suspensos às vésperas da entrega porque a montadora reduziu ou até mesmo suspendeu produção de última hora devido à escassez de componentes. eletrônicos. Na sua avaliação, o problema ainda se mantém, mas as montadoras estão se planejando melhor e há menos imprevistos atualmente.
Com relação aos investimentos, Oliveira comentou que houve redução nos valores em 2020 e 2021, por causa da pandemia, mas a empresa aposta que a retomada do setor automotivo será reforçada em 2022: “A previsão para o Brasil, onde a produção deve crescer este ano 6% no segmento de leves e 51% no de pesados, é de expansão de, respectivamente, 17% e 11% em 2022. Como fechamos novos negócios, queremos crescer acima do índice médio do setor no ano que vem”.
Além da fábrica chinesa, os investimentos deste ano também contemplaram a unidade de rodas de alumínio na Índia, já em operação, e produção de estampados no México. No caso do Brasil, os aportes se concentraram em automação, novos processos produtivos e adequação para produção de novas rodas de aço e perfis estruturais para atender novos contratos firmados com montadoras locais.
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“Por causa da pandemia tivemos de fechar uma fábrica em Ohio, nos Estados Unidos, transferindo a produção para outras duas fábricas, uma em Missouri e outra no México. Gastamos R$ 170 milhões no ano passado em reestruturações, mas hoje estamos com capacidade alinhada com a demanda e atual e a projetada para o curto prazo”.
Foto: Divulgação/Iochpe-Maxion
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