Pesquisa Webmotors divulgada em edição do Conexão Anfavea indica cenário positivo para 2022
Em mais uma edição do Conexão Anfavea, com o tema Comportamento do Consumidor em 2022, o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes e o CEO da Webmotors, Eduardo Jurcevic, apresentaram nesta quarta-feira, 15, os resultados de uma pesquisa sobre intenção de compra de automóveis para 2022.
Na avaliação dos dois executivos, o cenário mostra-se positivo, com 95% dos consumidores que já possuem um carro tendo intenção de trocá-lo em 2022, dos quais a grande maioria – 73% – ainda no primeiro semestre. Dentre vários itens pesquisados, verificou-se um aumento de 38% para 41% no interesse de adquirir um SUV entre os entrevistados que já possuem um carro.
Em relação ao veículo que a pessoa possui, aumentou de 16% para 21% os que já têm um SUV. Em contrapartida, baixou de 43% para 37% os que possuem um hatch e de 18% para 16% os que pensam em adquirir um modelo do gênero. A grande maioria que programa trocar de automóvel – exatos 85% – visa comprar um usado e não um 0 km.
Segundo o presidente da Anfavea e o CEO da Webmotors, esse resultado reflete a dificuldade atual de se comprar veículos novos nas concessionárias por causa da falta de semicondutores. Jurcevic lembrou que teve carro seminovo, com um ano de uso, que tinha preço este ano acima do seu valor de aquisição enquanto um 0 km. A vendas de usados cresceram 23% este ano.
Entre os consumidores que ainda não têm carro, a preferência por hatchs e sedans ainda prevalece, possivelmente por terem preços mais acessíveis, segundo o CEO da Webmotors.
Com relação aos híbridos e elétricos, 61% dos entrevistados que já possuem carro alegaram estar dispostos a pagar um valor mais elevado para comprar modelos do gênero, Mas a intenção real de compra ainda é bem baixa, na faixa de 1% a 2%.
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O financiamento segue como principal opção de pagamaento, mas as opções à vista e financiamento total cresceram para quem ainda não possui um carro. Foi consensual na análise dos dois executivos que a intenção de compra de um veículo próprio para fugir do transporte público foi bem menos marcante na pesquisa deste ano em relação à realizada no final de 2020.
Divulgação/Toyota
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