A indústria automotiva argentina contabilizou produção de 434,7 mil unidades no ano passado, volume 69% superior ao registrado em 2020, de 257,1 mil veículos. Com um perfil complementar de linhas, enquanto a produção de automóveis somou 184,1 mil unidades, um crescimento de 98%, a de comerciais leves superou 250,6 mil modelos montados, resultado que representou alta de 52,7% sobre o período anterior, além de participação de 57,6% no total produzido.
Conforme aponta os dados consolidados pela Adefa, as exportações se mostraram como o principal motor para as linhas de montagem. Isso porque, em 2021 as fabricantes instaladas na Argentina embarcaram 259,2 mil automóveis e comerciais leves, volume 88% maior em relação as 137,8 mil unidades exportadas um ano antes. Brasil, Chile e Peru encabeçaram os principais destinos do veículo argentino, com participações de 66,3%, 6,6% e 5,4%, respectivamente.
“O comportamento do setor registou a melhoria significativa face a 2020. Sem dúvida, é um reflexo do trabalho que vem sendo desenvolvido com a cadeia de valor do setor e o Governo para gerar medidas que promovam crescimento e sustentabilidade”, disse Martin Galdeano, presidente da Adefa, em encontro com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, na quinta-feira, 5, ocasião na qual apresentou os resultados da indústria automotiva.
Segundo Galdeano, apesar da desafiadora conjuntura global e regional, o setor conseguiu liderar o crescimento industrial do país em 2021, além de melhorar seu desempenho ao comparar as atividades antes da pandemia.
Por fim, as entregas de veículos para as concessionárias somaram 334,3 mil unidades no ano passado, alta de 6,9% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram faturadas para a rede 312,7 mil veículos.
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Foto: Volkswagen/Divulgação