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Stellantis fecha primeiro ano como a maior montadora da América do Sul

Empresa vendeu 811,6 mil veículos e comemora crescimento de todas suas marcas

Em seu primeiro ano de existência, a Stellantis liderou as vendas de veículos na América do Sul. A quarta maior montadora global, criada a partir da fusão da FCA com a PSA em janeiro do ano passado, vendeu 811,6 mil veículos em 2021, 22,9% dos cerca das cerca de 3,5 milhões de unidades negociadas na região.

Das várias marcas da empresa, a mais vendida foi Fiat, com mais de 493 mil veículos. Líder do mercado brasileiro com quase 22%,  conquistou também a inédita primeiro  colocação na soma de todos os países sul-americanos, com 13,9% das vendas totais. Só no Brasil, maior mercado da região, a Stellantis colocou nas ruas 635,5 mil veículos, fatia de 32% do mercado brasileiro.

Nada menos do que seis modelos da Stellantis apareceram entre os dez mais vendidos, com a Fiat Strada liderando o mercado total, fato inédito para uma picape na história da indústria automobilística brasileira.  “De cada três veículos vendidos no Brasil  em 2021, um foi produzido pela Stellantis “, enfatizou Antonio Filosa, presidente da Stellantis na América Latina, nesta sexta-feira, 7.

Filosa: espaço para crescer em várias marcas.

A sequência de boas notícias foi garantida ainda pelos negócios na Argentina. Lá, em 2021, a empresa vendeu 103,3 mil veículos, conquistando 29,1% de participação, e viu o Fiat Cronos como o carro mais vendido, com 37,5 mil unidades entregues aos consumidores.

A Stellantis comemora ainda bons resultados de todas as demais  marcas produzidas ou vendidas no Brasil. A Jeep, por exemplo, encerrou o ano na sexta colocação no ranking, com 148,7 mil unidades e 7,5% de participação. A Peugeot mais do que dobrou suas vendas  ao somar 29,4 mil unidade , equivalentes a 1,5% de participação, e a Citroën, que negociou 23,3 mil veículos, 73% a mais do que em 2020. Importadas, as picapes Ram cravaram seu recorde anual, com 2.759 emplacamentos, 87% a mais do que no ano anterior.

É sobre Peugeot, Citroën e Ram, ainda às voltas com baixos volumes, que Filosa deposita suas esperanças de alavancar as vendas do grupo novamente este ano e nos próximos. “Elas ainda estão muito abaixo do que podem  e representam uma alavanca de crescimento”, ponderou o  presidente do grupo, que lançará o Citroën C3  fabricado em Porto Real, RJ, ainda neste primeiro quadrimestre.

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Filosa identifica outro pilar de crescimento na linha de utilitários esportivos de suas quatro marcas oferecidas no Brasil e, particularmente, no Fiat Pulse, que chegou ao mercado em outubro e que, segundo ele, tem potencial para ser o principal veículo da marca italiana na região.

Mesmo sem revelar suas projeções, Filosa se diz “razoavelmente otimista” com o desempenho do mercado e da produção de veículos no Brasil em 2022, mesmo considerando que a crise mundial de oferta de semicondutores perdurará mais alguns meses. “Não estamos fora do problema, mas começamos a melhorar”, afirmou o executivo.


Foto: Divulgação

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George Guimarães

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