Enquanto a venda de veículos nacionais teve alta de apenas 1% no ano passado, passando de 1,84 para 1,86 milhão de unidades, a de importados deu um salto de 19,9%, atingindo 253,8 mil unidades ante as 211,6 mil de 2020. No total, foram 2,12 milhões e 2,05 milhões de licenciamentos, respectivamente.
Com isso, a partipação dos veículos vindos de outros países subiu de 10,3% para 12% no comparativo interanual, índice similar ao de 2018 (12,1%), mas também acima do registrado em 2019, que foi de 10,7%. Os dados constam da Carta da Anfavea divulgada na semana passada com o balanço total do setor em 2021.
Assim como no mercado total de automóveis, os SUVs também foram decisivos para o resultado positivo no segmento de importados. A maioria das marcas aumentou a oferta desses produtos e a Volkswagen passou a comercializar no País, em maio, o SUV Taos, que é produzido na Argentina e totalizou 7,7 mil emplacamentos em sete meses.
Dentre as marcas premium, Audi e Volvo Cars ampliaram a comercialização de seus principais SUVs vendidos no Brasil. As vendas do Audi Q5, por exemplo, cresceram m 63,5%, subindo de 1.271 unidades em 2020 para 2.079 no ano passado. O volume de emplacamentos do Volvo XC40 saltou de 2.868 para 3.593 – mais 25,2% – e do XC60 de 2.950 para 3.468, aumento de 17,5%.
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Considerando modelos nacionais e importados, o mercado de SUVs cresceu mais de 26% no ano passado, passando a dominar 42,5% dos emplacamentos totais de automóveis no País. Esse índice tende a crescer ainda mais este ano, a partir do recente lançamento do Pulse, o primeiro SUV da marca Fiat produzido no País.
Foto: Divulgação/VW
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