Programa passa a incluir máquinas agrícolas, dentre outros itens, conforme anunciado no Conexão Anfavea
Em mais um Conexão Anfavea, evento promovido pela entidade para debater questões de relevância para o setor automotivo, o BNDES apresentou nesta sexta-feira, 28, novas regras que flexibilizam o Finame Baixo Carbono, além de anunciar a inclusão de novas classes de produtos a serem beneficiadas pelo programa.
Além do presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, participaram do evento dois executivos do BNDES: Tiago Peroba, chefe do Departamento de Clientes e Relacionamento Institucional, e Martha Madeira, gerente de Credenciamento de Equipamentos. Eles anunciaram na ocasião que também as máquinas agrícolas, veículos para logística industrial e embarcações passam a integrar o Finame Baixo Carbono.
De forma ampla, o programa é voltado à aquisição de máquinas e equipamentos que contribuam para a redução da emissão de carbono, financiando ônibus e caminhões elétricos (bateria ou célula de combustível), híbridos, a gás ou movidos exclusivamente a biocombustível, bem como veículos comerciais leves eletrificados.
Destina a empresas, locadoras e frotistas, o Finame Carbono Zero também abrange motos, bicicletas, triciclos e patinetes elétricos, podendo ainda ser usado no financiamento de itens de infraestrutura e de tecnologias de geração de energia solar e eólica.
Além da inclusão de novas classes de produtos, o BNDES também divulgou a prorrogação da primeira fase de credenciamento para dezembro de 2024 e a flexibilização das regras de nacionalização de conteúdo, o que dá maiores possibilidades para os fabricantes desenvolverem seus produtos de baixo carbono e os habilitarem ao Finame.
“O Finame Baixo Carbono é um programa totalmente alinhado com o foco ambiental do setor automotivo”, afirmou o presidente da Anfavea durante o evento desta sexta-feira. “O BNDES faz um movimento importante na direção da necessidade da definição de uma política de Estado que sinalize às nossas empresas para onde direcionar seus investimentos para as próximas gerações de veículos, de forma a inserir o Brasil nas estratégias globais das novas tecnologias de motorização e no complexo e competitivo fluxo do comércio exterior”.
Foto: Divulgação/New Holland
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