Rafael Chang, presidente da operação brasileira, cobra agenda de competividade para a indústria
A Toyota negociou 172,9 mil automóveis e comerciais em 2021 no Brasil. Para este ano, revelou a montadora nesta terça-feira, 8, a expectativa é alcançar volume cerca de 12% maior, portanto algo próximo de 193 mil licenciamentos e muito próximo do resultado de 2019, quando 215,7 mil veículos da marca foram emplacados.
O índice é superior aos 8,5% estimados pela Anfavea para o mercado interno em 2022. Se confirmadas as duas estimativas, portanto, a Toyota pode superar os 8,8% de participação de 2021 e até mesmo os 9,1% alcançados em 2016, recorde histórico da montadora no Brasil.
Para isso, a Toyota aposta, sobretudo, no desempenho da picape Hilux, líder de vendas da marca com 45,9 mil unidades licenciadas em 2021, do Corolla(41,9 mil) e no primeiro ano cheio do Corolla Cross no mercado. O SUV, lançado em março, somou 34,2 mil licenciamentos até dezembro e fechou janeiro de 2022 como o Toyota mais vendido, com 2,5 mil unidades.
Apesar dessa perspectiva e de comemorar a produção somada das fábricas de Sorocaba e Indaiatuba, SP, de 172 mil unidades em 2021, 48% a mais do que no ano anterior, Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, cobra “propostas para uma agenda de competitividade que traga mais previsibilidade e corrija distorções tributárias”.
O executivo defende, dentre outras medidas, incentivo a novas tecnologias e impostos diferenciados para os produtos que as adotem, até como forme de viabilizar as exportações. Com cerca de 20 mil unidades vendidas, a Toyota respondeu por 56% do mercado interno de veículos eletrificados, considerando em especial as vendas do Corolla e Corolla Cross híbridos flex.
“O ano de 2021 se mostrou mais desafiador do que os nossos prognósticos. Está cada vez mais claro que temos que buscar uma agenda sustentável de competitividade para o Brasil, que favoreça um ambiente justo de competição para toda a indústria”, afirmou o executivo, que indica como um dos grandes desafios dos próximos meses ainda o gerenciamento dos efeitos globais da falta de componentes.
E alertou ainda: “Mesmo com um compromisso de longo prazo como o que temos no Brasil, tem sido cada vez mais difícil planejar o futuro e garantir nossa sustentabilidade. Por isso, uma agenda de competitividade se faz mais do que necessária para atrair novos investimentos e gerar mais emprego e renda”.
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