“O Renault Group superou amplamente seus objetivos financeiros, apesar do impacto da escassez de semicondutores e alta dos preços das matérias-primas”, comemorou Luca de Meo, CEO, ao revelar que o conglomerado francês retornou à rentabilidade em 2021, antes até do previsto.
O faturamento chegou a € 46,2 bilhões em 2021, 6,3% a mais do em comparação com 2020, enquanto a margem operacional foi positiva em € 1,7 bilhão, alta de € 2 bilhões ante 2020 e 3,6% sobre o faturamento, com redução de custos fixos da ordem de € 2 bilhões.
“Esta performance se deve aos primeiros sucessos da estratégia do grupo, favorecendo o valor e não os volumes. Isso nos permitiu atingir de forma sustentável – e com um ou dois anos de antecedência – alguns objetivos do plano estratégico Renaulution”, completou Clotilde Delbos, CFO do Grupo Renault.
Segundo a empresa, a nova política comercial, lançada no fim de 2020 e que privilegia os segmentos mais rentáveis, é, ao lado do bom desempenho comercial de modelos como o Arkana e dos comerciais leves na Europa, a responsável ainda pelos bons números.
Em nota, a Renault afirma que o ambiente de mercado em 2022 seguirá impactado pela alta dos preços das matérias-primas e pela crise dos semicondutores, especialmente no primeiro semestre, e considera que deixará de fabricar 300 mil veículos este ano.
Apesar disso, espera atingir margem operacional superior ou igual a 4%.Com as marcas Renault, Dacia, LADA e Alpine , o grupo negociou 2,7 milhões de veículos em 2021 em mais de uma centena de países.
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