Assim como no passado, o déficit comercial das autopeças segue em alta este ano. No primeiro bimestre de 2022, o setor exportou cerca de US$ 1,1 bilhão e importou a expressiva cifra de US$ 2,94 bilhões, o que gerou um saldo negativo de US$ 1,87 bilhão, valor 131,4% superior ao registrado no mesmo período de 2021, que ficou em US$ 808,3 milhões.
Os dados, que têm por base informações fornecidas pela Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, foram publicados nesta quinta-feira, 24, no site do Sindipeças. No acumulado dos dois primeiros meses do ano, as exportações cresceram 14,6%, enquanto as importações deram um salto de 68,6%.
Em fevereiro foram exportados US$ 604,8 milhões, um acréscimo de 23,1% sobre o mesmo mês do ano passado (US$ 491 milhões). As importações atingiram US$ 1,46 bilhão, alta de 67,95 sobre fevereiro de 2021 (US$ 874,2 milhões).
Em seu relatório da balança comercial, o Sindipeças avalia que o déficit comercial rescente “traz consequências desafiadoras para o horizonte de médio e longo prazo”. A entidade mantém uma série de ações para incentivar as exportações das autopeças brasileiras.
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Argentina, Estados Unidos e México seguem como principais compradores das autopeças brasileiras. Foram exportados para o país vizinho total de US$ 336,2 milhões, valor 40% superior ao do primeiro bimestre do ano passado.
Os maiores vendedores de peças para o Brasil são China, Estados Unidos e Alemanha. O país asiático comercializou no mercado brasileiro perto de US$ 559,5 milhões, 57,3% a mais do que nos dois primeiros meses do ano passado.
Foto: Pixabay
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