Números do ritmo de produção de caminhões sinalizam que apesar das dificuldades com a falta de componentes, a demanda por transporte de carga segue ativa. No primeiro trimestre do ano, a indústria produziu 34,3 mil unidades, volume 3,9% superior ao registrado um ano antes de 33 mil modelos.
“Considerando o desarranjo logístico, o desempenho até aqui mostra que as empresas tentam cumprir com o planejamento”, resumiu Marco Saltini, vice-presidente da Anfavea, durante apresentação do balanço do setor na sexta-feira, 8. “Cabe dizer, que foi o melhor trimestre desde 2014.”
A cada mês, o segmento mostra o ritmo de fábrica mais acelerado. De janeiro a março a produção saltou 43%, de 9,4 mil para 13,5 mil unidades. O confronto com fevereiro, quando saíram das linhas 11,3 mil caminhões, marcou crescimento de 18,8%. Ante março do ano passado, com 12,4 mil unidades, resultou em alta de 18,8%.
Os dados apontam que os semipesados e pesados são as categorias que mais movimentam o chão de fábrica, com participação de 76,4% no total produzido no primeiro trimestre, ou seja, mais 26,2 mil unidades. O volume registrado ainda representou alta de 2,5% sobre o apurando um ano antes, de 25,6 mil unidades.
Uma lupa no desempenho isolado por categoria ao fim do primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado revela que a produção de pesados cedeu 2,3%, com 15,7 mil unidades; a de semipesados cresceu 10,5%, ao acumular 9,6 mil veículos; a de médios registrou queda de 11,5% (1,6 mil caminhões); a de leves teve alta de 15,2% (5,4 mil); e a de semileves aumentou 6,8% (324 unidades).
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Foto: Volvo/Divulgação
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