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Grupo Renault vendeu 17% a menos no primeiro trimestre

Queda da receita, entretanto, foi bem menor: 2,7%, para € 9,7 bilhões.

O Grupo Renault vendeu 552 mil veículos no primeiro trimestre de 2022.  É o menor volume para o período desde 2009 e representa recuo de 17,1% sobre osprimeiros três meses de 2021. A empresa justifica o número como decorrência de um “contexto de mercado ainda muito conturbado pela crise dos semicondutores e pelo conflito na Ucrânia”.

Modelos da marca Renault responderam por 348,7 mil unidades, 19,7% a menos do que em 2021.  Pior desempenho tiveram os veículos da Lada, que somaram60,6 mil, um tombo de 33%. A Dacia foi a divisão de melhor resultado em termos de volume: vendeu 5,8%, 120,9 mil veículos.

Com esse desempenho de vendas, a receita do grupo ficou em € 9,7 bilhões no período, 2,7% a menos na comparação anual. O encolhimento só não foi maior em função da política adotada pelo grupo a partir de 2020 de priorizar, para vários mercados, a produção e oferta de modelos de maior agregado em sua linha linha de produtos.

A receita da Avtovaz e da Renault Rússia foi de € 0,9 bilhão, queda de 15,7% no período, prejudicada, naturalmente, pela guerra na Ucrânia a partir da última semana de fevereiro.

A marca Renault comemora bom desempenho no mercado eletrificado europeu com a gama E-Tech, que representou 36% das suas vendas de automóveis de passageiros, um aumento de 13 pontos porcentuais diante da participação no primeiro trimestre de 2021. As vendas dos híbridos  Clio, Captur, Arkana e Megane cresceram 40% na ocmparação anual.

O Novo Sandero, vendido sob a marca Dacia, é o veículo mais vendido para clientes no varejo na Europa. O Dacia Spring 100% elétrico registrou mais de 9 mil unidades negociadas no ocntinentes  no  primeiro trimestre .

O grupo vem estudando criar uma operação separada para o segmento de veículos elétricos. Thierry Piéton, CFO da Renault, entretanto, disse que qualquer movimento nesse sentido levará em conta a aprovação da parceira global Nissan. Mas, nos últimos dias, informações dão conta que a própria redução da participação da Renault na montadora japonesa também estaria sendo rediscutida.

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Foto: Divulgação

 

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Redação AutoIndústria

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