Vendas cresceram 13% na América Latina, mas recuaram 5% no mercado norte-americano por causa da falta de chips
Impulsionada principalmente pelo preço global das motos e da maior demanda em peças, acessórios e vestuário, a receita global da Harley-Davidson atingiu US 1,49 bilhão no primeiro trimestre deste ano, com crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2021 (US1,42 bilhão).
O lucro operacional caiu 14%, para US 223 milhões. Ao analisar a redução lucro, a emprdoesa diz em relatório do balanço trimestral que “os preços globais foram capazes de compensar a inflação de custos, mas a margem foi impactada negativamente por envios mais baixos devido à contínua escassez de semicondutores”.
As vendas globais de motocicletas Harley-Davidson no varejo no primeiro trimestre cresceram 2% em relação ao ano anterior, impulsionadas pelo expansão na região EMEA e Ásia-Pacífico. O desempenho só foi negativo em 5% na América do Norte em função, principalmente, da escassez de produção, o que resultou em estoques significativamente menores nas revendedores. O número de emplacamentos cresceu 13% na América Latina e 16% na Ásia-Pacífico.
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Com relação a 2022, a empresa mantém expectativa de ampliar faturamento entre 5% a 10%, com margem de lucro operacional entre 11 e 12%. O lucro operacional HDFS deve cair de 20 a 25%, enquanto os investimento de capital serão da ordem de US$ 190 milhões a US$ 220 milhões.
“A perspectiva pressupõe que a logística e a manufatura melhorem moderadamente no segundo semestre do ano, à medida que ultrapassamos os níveis de pico de inflação experimentados em 2021 e a oferta de semicondutores se estabilize”, informa a empresa.
Foto: Divulgação/Harley-Davidson
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