Perspectiva para o ano se mantém em alta, em especial pela demanda na América do Norte
Balanço financeiro do primeiro trimestre divulgado pela Cummins na quarta-feira, 4, apresenta desempenho robusto, com receitas de US$ 6,4 bilhões, em alta de 5% sobre o mesmo período do ano passado.
De acordo com relatório aos acionistas, o resultado foi impulsionado pelas vendas na América do Norte, que registrou crescimento de 12%, em contraposição a uma queda de 3% observada no conjunto dos mercados internacionais, influenciada especialmente pela desaceleração na China.
“A demanda por nossos produtos continua forte em muitos de nossos principais mercados e regiões, resultando em receitas recordes no primeiro trimestre de 2022”, diz em nota Tom Linebarger, presidente e CEO da Cummins. “Implementamos ações de precificação para combater o aumento dos custos de insumos, o que contribuiu para uma rentabilidade sólida no primeiro trimestre. As restrições da cadeia de suprimentos continuam a ser um desafio e estão limitando o crescimento em nossa indústria.”
Nos três primeiros meses, o EBITDA atingiu US$ 755 milhões ante US$ 980 milhões de apurados um ano atrás. O lucro líquido também registrou recuo de US$ 603 milhões anotados no primeiro trimestre de 2021 para US$ 418 milhões neste ano. Os resultados contemplam custos de US$ 158 milhões relacionados à suspensão indefinida das operações na Rússia e de US$ 17 milhões atribuídos à separação do negócio de Filtração.
Ainda que em um cenário desafiador marcado por desarranjos logísticos, conflito na Ucrânia e impactos da Covid-19 na China, a Cummins espera obter receita até 8% maior, incremento de 6% em relação a estimativa anterior. A projeção mais otimista se deve à crescente demanda na América do Norte.
Por sua vez, a empresa espera crescimento de 15,5% no EBITDA em 2022, além de planejar devolver aos acionistas por volta de 50% do fluxo de caixa em dividendos e recompras de ações. Na projeção, a empresa excluiu despesas não programadas relacionadas à separação dos negócios de filtração, bem como as associadas à suspensão das operações na Rússia.
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Foto: Cummins/Divulgação
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